Em meio à escassez de recursos na saúde pública e a uma folha de pagamento inflada, o prefeito Júnior da Femac tem persistido na nomeação de cargos comissionados e na concessão de aumentos salariais para certas posições. Esta prática tem sido constante, com nomeações recentes e retroativas, gerando preocupações sobre a alocação de recursos em um momento crítico.
A nomeação, publicada neste semana com datada 02 de abril, retroativa a partir de 1º de abril de 2024, refere-se à função de Assessor de Secretário de Indústria e Comércio Símbolo CC-02 junto à Secretaria Municipal de Indústria e Comércio e Empregos da Prefeitura Municipal de Apucarana.
A cidade enfrenta uma série de desafios na área da saúde, incluindo lotação na UPA, falta de médicos, remédios, cirurgias e a preocupante epidemia de Dengue, a maior do Paraná. A persistência nas contratações e aumento de salários para cargos de confiança levanta dúvidas sobre as demandas emergenciais da saúde pública e a gestão do dinheiro público.
Apesar das críticas e denúncias, o prefeito Júnior da Femac parece demonstrar pouca preocupação com a opinião pública, realizando contratações em detrimento dos concursados e desrespeitando o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público. Neste caso, aumento de salário com nova nomeação. Diante das denúncias e questionamentos que se acumulam há 398 dias, desde a primeira denúncia feita pelo Vereador Lucas Leugi sobre o hospital de Apucarana, e mais de cinquenta denúncias do Portal 38 News, a população aguarda um pronunciamento do prefeito Júnior da Femac.
Coragem Regressiva: Falta apenas 259 dias para o prefeito Sebastião deixar o comando da prefeitura de Apucarana, considerada a pior da história do município.
Julgamento Popular: O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, que interpretam o silêncio do prefeito como uma forma de consentimento em relação às denúncias de irregularidades envolvendo empresas de sua propriedade e de seus familiares. Essas denúncias têm gerado preocupações sobre a integridade e a transparência da gestão municipal, alimentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, que deveriam fiscalizar a administração municipal. Neste ano eleitoral, estarão sendo julgados por seus atos pela população apucaranense.