Imagem por:Alessandro Vieira/SESA

O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou nesta quarta-feira (18), em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, a abertura do processo licitatório para a implantação do projeto Monitora Paraná. A iniciativa prevê a aquisição de três novos radares meteorológicos de última geração, com investimento de R$ 70,4 milhões, fazendo com que o Paraná tenha a melhor e mais completa cobertura meteorológica do Brasil.

Os equipamentos serão do tipo Doppler com polarização dupla, que representam o que há de mais moderno em tecnologia meteorológica em todo o mundo. “É um grande investimento para nos ajudar no enfrentamento a eventos climáticos e no planejamento da agricultura. Teremos os equipamentos mais modernos do mundo aqui, com os mesmos radares que são usados no Japão, Estados Unidos ou Reino Unido. Isso consolida o Paraná como uma referência no uso da tecnologia para dar mais qualidade de vida e segurança aos seus cidadãos”, disse Ratinho Junior.

O processo, conduzido pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) e Instituto Água e Terra (IAT), órgãos vinculados à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), está estruturado em três lotes, cada um voltado à aquisição de um tipo específico de radar, pensado para atender às diferentes realidades regionais do Paraná.

O recurso utilizado é proveniente da indenização da Petrobras em razão de um derramamento de óleo causado pela empresa no Rio Iguaçu, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em julho de 2000.

Atualmente, o sistema de monitoramento do Simepar conta com um radar de banda X em Curitiba e dois radares de banda S, localizados em Teixeira Soares e Cascavel, com alcance de até 480 quilômetros. A nova etapa prevê a instalação de três novos equipamentos: um radar de banda X em Pontal do Paraná, no Litoral; um de banda C, em Campo Magro, na RMC; e outro de banda S, em Jandaia do Sul, previsto para ser instalado na futura sede da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que teve a ordem de serviço para início dos trabalhos assinada também nesta quarta-feira (18).

“São radares de três bandas diferentes, para que o modelo meteorológico paranaense fique completo e para que nenhuma fúria da natureza passe despercebida. Vamos monitorar todo o Paraná, protegendo nossos moradores e alertando nossos agricultores”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

O monitoramento dos equipamentos será sobreposto, o que vai auxiliar os meteorologistas a cobrir “pontos cegos” que apareciam nos mapas – obstruções físicas como, por exemplo, as montanhas da Serra do Mar.

Essa estrutura estará integrada à Rede de Prevenção de Acidentes Meteorológicos e Hidrológicos (REPAMH) e ao Sistema Integrado de Gestão de Riscos (SIGRisco), ampliando significativamente a capacidade do Simepar de prever, alertar e responder a eventos extremos.

“Com as mudanças climáticas, é cada vez mais importante ter sistemas confiáveis e precisos para ter maior previsibilidade. Com isso, teremos ações mais seguras e assertivas para prevenção a eventos críticos, como chuvas torrenciais, estiagens prolongadas ou incêndios florestais”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

TECNOLOGIA – Cada tecnologia de radar apresenta características específicas que farão com que o Paraná tenha a melhor cobertura meteorológica do País. O radar de banda S, que será instalado em Jandaia do Sul, oferece o maior alcance de monitoramento, podendo detectar fenômenos meteorológicos a distâncias de até 400 quilômetros.

Pela cidade, passam sistemas de tempestades severas que se formam no Paraguai e vêm para o Norte do Estado causando inundações, deslizamentos ou ventos muito fortes associados a granizo. O radar de banda S, que será instalado no município, apresenta excelente resistência a condições meteorológicas adversas, operando com precisão mesmo durante chuvas intensas, o que é fundamental para o monitoramento de eventos climáticos extremos.

O radar de banda C, previsto para Campo Magro, opera com uma tecnologia equilibrada entre alcance e resolução. Com capacidade de monitoramento em distâncias intermediárias de 50 a 200 quilômetros, esta tecnologia é especialmente adequada para acompanhar fenômenos meteorológicos regionais e oferece menor interferência causada por chuvas intensas em comparação aos radares de frequências mais altas.

Já o radar de banda X, que será instalado em Pontal do Paraná, no Litoral, destaca-se pela alta resolução de imagens, permitindo a detecção precisa de fenômenos meteorológicos em pequena escala. Esta tecnologia é capaz de identificar partículas pequenas e oferece imagens com resolução superior, sendo fundamental para o monitoramento detalhado das condições meteorológicas na região litorânea.

“Com essa expansão, passaremos a contar com uma rede híbrida de radares que alia longo alcance, cobertura intermediária e alta resolução. Essa configuração atende com precisão às particularidades climáticas do Paraná, como as chuvas intensas no Litoral e os episódios de granizo no Norte do Estado”, destacou o diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso.

CRITÉRIOS TÉCNICOS – Para participar da licitação do projeto, as empresas concorrentes precisarão seguir critérios técnicos na qualidade dos equipamentos ofertados e na instalação. Para cada radar será necessária a construção de uma torre acima de 30 metros, em local sem obstáculos e sem interferências, e a antena do radar precisará ser protegida por uma redoma.

IRRIGAÇÃO – Uma das principais aplicações práticas das antenas será na programação dos produtores agrícolas em áreas que sofrem com longos períodos sem chuvas e que demandam irrigação. Com mais previsibilidade, o uso de recursos poderá ser mais preciso e a produção, mais eficiente.

A ideia é que as informações meteorológicas do Monitora Paraná sejam usadas conjuntamente com as ações do Programa Estadual de Irrigação, que tem como objetivo aumentar em 20% a área irrigada no Estado.

“O Vale do Ivaí e a região Noroeste do Estado, por exemplo, têm longos períodos sem chuva. Este radar aqui de Jandaia do Sul vai ajudar na programação precisa de chuvas, para que o agricultor saiba quando vai ter água de chuva ou quando vai precisar usar água de irrigação”, disse o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

INDENIZAÇÃO – A indenização da Petrobrás é referente à Ação Civil Pública (ACP) de compensação dos danos morais coletivos e difusos em razão do vazamento de petróleo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na RMC, ocorrido em julho de 2000.

Na época, houve o vazamento de cerca de 4 milhões de litros de petróleo de uma válvula do oleoduto que transportava o combustível fóssil do porto de São Francisco, em Santa Catarina, até a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária. Os impactos do acidente alcançaram 40 quilômetros de extensão do Rio Iguaçu, além de contaminar aproximadamente 140 hectares de solo, o que trouxe sérios prejuízos à fauna e à flora da região do Alto Iguaçu.

Os recursos serão aplicados pelo Governo do Paraná em ações de conservação, proteção e recuperação de áreas de proteção ambiental, como encostas, rios e mananciais. Parte do valor também poderá ser utilizada para ações que visem a redução da geração de resíduos sólidos, a implantação e fiscalização de parques públicos, viveiros florestais e centros de triagem de animais silvestres e iniciativas de educação ambiental.

O acordo prevê que 5% do valor sejam utilizados para projetos que venham ser apresentados por Araucária, área mais afetada pelo desastre, bem como outros 5% para programas que beneficiem a bacia hidrográfica do Alto Iguaçu, que envolve áreas nos municípios de Curitiba, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais e outros.

O restante será dividido em ações voltadas para as Unidades de Conservação estaduais e federais e projetos oriundos do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), criado por meio da Lei Estadual 12.945/2000. Essa lei tem a finalidade de concentrar recursos para financiamento de planos, programas e projetos sobre o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, com verbas do Estado, União e municípios, além de multas e decisões judiciais por infrações ambientais, como no caso da ação envolvendo a Petrobras.

Além do Monitora Paraná, a Justiça Federal já autorizou o Paraná a executar R$ 586 milhões para financiar projetos de reparação ambiental no Estado com recursos da indenização do incidente no Rio Iguaçu.

A liberação para uso imediato de parte da verba é resultado de diversas reuniões que envolveram o Governo do Paraná e os Ministérios Públicos Estadual e Federal. O valor total da verba compensatória depositada em juízo pela Petrobras, com juros e correções, é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.

HISTÓRICO – Após duas décadas tramitando no Judiciário, o acordo para o pagamento da indenização por parte da Petrobras foi celebrado em 2021. Porém, atendendo à Ação Civil Pública (ACP) promovida pelo Ministério Público do Estado do Paraná, a Justiça Federal suspendeu, em março de 2022, o repasse dos valores.

A decisão original previa o repasse de R$ 930 milhões do Fema para aplicação em ações ambientais no Paraná. Parte deste montante, na ordem de R$ 105 milhões, havia sido liberada antes da suspensão e foi aplicada pelo IAT na compra de caminhões para ajudar os municípios no abastecimento de água, combate a incêndios, limpeza de calçadas e na gestão de resíduos sólidos.

Além dos valores financeiros, a Petrobras se comprometeu a remediar os danos causados e tomar medidas para evitar novos desastres ambientais.

PRESENÇAS – Também acompanharam o evento os secretários estaduais João Carlos Ortega (Casa Civil), Guto Silva (Cidades), Márcio Nunes (Agricultura e Abastecimento), Beto Preto (Saúde), Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) e Alex Canziani (Inovação e Inteligência Artificial), além do chefe da Casa Militar, coronel Marcos Tordoro; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, o presidente da Câmara Municipal de Apucarana Danylo Acioli, o deputado estadual Alexandre Curi; a deputada federal Luísa Canziani; os deputados estaduais Anibelli Neto, Adriano José e Pedro Paulo Bazana; o prefeito de Jandaia do Sul, Benedito José Pupio (Ditão); o reitor da Universidade Federal do Paraná, Marcos Sunye; e o subchefe da Casa Civil, Lúcio Tasso.

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Benefício atualmente vai até 36 meses após saída do tribunal

Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quarta-feira (18) a concessão de segurança vitalícia para ex-ministros da Corte. A medida foi aprovada durante sessão administrativa, realizada de forma virtual.

Com isso, os ministros que deixarem o Supremo terão direito ao serviço de segurança pessoal por tempo indeterminado após a aposentadoria.

Antes da mudança, o serviço de segurança prestado a ex-ministros era limitado a 36 meses, contados a partir da aposentadoria. O prazo poderia ser prorrogado pelo mesmo período.

A alteração ocorreu a partir de uma manifestação encaminhada à Corte pelo ministro aposentado Marco Aurélio Mello. Segundo Mello, o benefício institucional é necessário para proporcionar segurança mínima aos ministros aposentados.

Ao encaminhar a proposta para votação, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que a exposição pública dos ministros aumentou nos últimos anos, submetendo os membros da Corte a ameaças e tentativas de agressão.

“Dado o grau de visibilidade do tribunal, mesmo após a aposentadoria, esses magistrados permanecem expostos a perigos que decorrem diretamente do exercício da função pública. Por isso, entendo que se justifica a extensão da oferta de serviços de segurança institucional por período mais prolongado”, justificou Barroso.

A estimativa de gastos com a segurança vitalícia não foi divulgada.

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Imagem por:Caio Andrade/Canal 38

Na tarde desta quarta-feira (18), a Equipe Motos da Guarda Municipal de Arapongas recuperou um veículo Hyundai HB20 branco com registro de furto no estado de São Paulo. A ação ocorreu após informações repassadas pela central da corporação sobre um carro com sinais de adulteração circulando na área central da cidade.

Segundo o GM Josevaldo, da Equipe Motos, a abordagem aconteceu logo após o início do turno da equipe.
— Assim que assumimos o serviço, recebemos informações de que um veículo Hyundai HB20 branco estaria circulando pela cidade com sinais de adulteração. Sabíamos também que o mesmo veículo tinha passagens por outras cidades. Com essas informações, conseguimos localizar o carro e fizemos a abordagem no centro da cidade, explicou.

Durante a fiscalização, a equipe constatou que o condutor não era morador de Arapongas.
— O motorista era de outra cidade, estava com habilitação em dia, e nos informou que havia adquirido o carro por meio de um anúncio no Facebook, há cerca de dois meses, pelo valor de R$ 18 mil. Ele relatou ainda que o veículo estaria com parcelas de financiamento em atraso e que a negociação previa uma futura quitação, afirmou o guarda.

A equipe então iniciou uma verificação minuciosa nos sinais identificadores do automóvel.
— Diante das informações e com base em um boletim de ocorrência de furto registrado em São Paulo, no município de Diadema, no mês de março, passamos a checar os dados do veículo. Identificamos adulterações em seus sinais identificadores e confirmamos que se tratava do HB20 original, com placas da cidade de São Paulo, destacou Josevaldo.

O condutor recebeu voz de prisão e foi informado de seus direitos.
— Ele foi apresentado à autoridade policial para que o veículo seja devidamente periciado. Confirmada a ilicitude, serão dados os devidos encaminhamentos judiciais, concluiu o GM Josevaldo.

A Guarda Municipal reforça a importância da população adquirir veículos de fontes confiáveis e realizar a devida checagem de procedência para evitar envolvimento em situações criminosas.

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Imagem por:SESA-PR

O boletim apresenta um panorama geral da situação no Estado com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (18) o novo Informe Epidemiológico com dados atualizados sobre os vírus respiratórios que circulam no Paraná. O boletim apresenta um panorama geral da situação no Estado, com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

O informe desta semana mostra um aumento de 1.397 novos casos de Srag (12%) e 85 óbitos (14%) em comparação ao informe anterior, que registrava 12.011 casos e 598 mortes.

As informações são referentes a pessoas que apresentaram sintomas entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Nesse intervalo, foram registrados 13.408 casos de Srag com hospitalização e 683 óbitos por síndromes respiratórias graves. Entre os casos confirmados, 1.751 foram por Influenza, 567 por Covid-19, 3.400 por outros vírus respiratórios, 5.327 como Srag não especificada, 58 por outros agentes etiológicos e 2.305 ainda estão em investigação.

Entre os 683 óbitos, 165 (24,2%) foram confirmados para Influenza, 82 (12%) para Covid-19, 69 (10%) para outros vírus respiratórios, 15 (2%) para outros agentes etiológicos, e 344 (50%) foram registrados como SRAG não especificada. Outras oito mortes seguem em investigação. Também foram notificadas 320 mortes por outras causas, que não se enquadram nos critérios de SRAG.

Em relação às síndromes gripais, que têm monitoramento por amostragem, foram registrados 1.483 casos.

MAIS ATINGIDOS – A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 5.180 casos e 300 óbitos apresentavam algum fator de risco identificado.

Com relação à vacinação, os dados mostram que 3.863 pessoas (87%) com fatores de risco internados por Srag por vírus respiratórios não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que morreram, 249 (84%) também não estavam vacinados.

SINTOMAS – Entre os principais sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar, falta de ar ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio abaixo de 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

Esses sintomas são característicos das síndromes gripais que evoluíram para quadros graves. Os principais causadores desse cenário são os vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, que continuam predominantes no Estado.

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Imagem por:Reuters/Jorge Silva/Agência Brasil

Países que restringiram compras de frango estão sendo notificados

O Brasil voltou a ser um país livre da influenza aviária, após ter cumprido os protocolos internacionais que preveem, entre outras medidas, o prazo de 28 dias sem novos registros em granjas comerciais.

O anúncio oficial de cumprimento do período de vazio sanitário foi dado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em comunicado enviado nesta quarta-feira (18) à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

“Com a notificação, o país se autodeclara livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP)”, informou o ministério.

O único caso confirmado em estabelecimento comercial ocorreu em uma granja no município gaúcho de Montenegro, no dia 16 de maio. A confirmação da doença foi feita no dia 22 de maio, após a conclusão da desinfecção da granja contaminada. Conforme previsto em protocolo, foi iniciado, ali, o período de vazio sanitário.

De acordo com o ministério, com o encerramento desse prazo sem novas ocorrências, “o Brasil concluiu todas as ações sanitárias exigidas, recuperando novamente o status de livre da doença”.

Notificações
“Não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência. Seguimos todos os protocolos, contivemos o foco e agora avançamos com responsabilidade para uma retomada gradativa do comércio exterior, mostrando a força do serviço sanitário brasileiro”, declarou, por meio de nota, o ministro Carlos Fávaro.

Com o fim do período de vazio sanitário, teve início a etapa de notificação, pelo ministério, dos países que impuseram restrições temporárias às exportações brasileiras de produtos avícolas. A expectativa é de que as relações comerciais sejam restabelecidas o mais rápido possível.

Doença
A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, afeta principalmente aves, mas também foi detectada em mamíferos, incluindo bovinos.

A transmissão ocorre pelo contato com aves doentes e também por meio da água e de materiais contaminados.

A doença raramente afeta humanos, e a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e adotem as medidas preventivas recomendadas.

Segundo o Ministério da Agricultura, carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente. Fonte: Agência Brasil

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A situação no Jardim Mercadante, em Apucarana, continua preocupando os moradores. Mesmo após pedidos feitos à Prefeitura e uma matéria anterior do Canal 38, denunciando o abandono da região, pouco ou quase nada mudou. A principal reclamação se concentra na Rua Oswaldo Pimenta, no cruzamento com a Rua Belo Horizonte.

Segundo uma moradora, que preferiu não se identificar, a realidade no bairro segue a mesma de meses atrás. “Não resolveram nada. O mato continua grande, os bueiros estão todos entupidos, e a rua fizeram mal feita, como se tapar um buraquinho resolvesse. Fizeram um recapeamento pela metade. Está tudo pela metade”, desabafa.

A iluminação pública também continua sendo um problema grave. “A iluminação aqui é muito ruim, não tem mesmo. A gente que faz hidroginástica, no Centro da juventude, não tem iluminação nenhuma. Se quiserem vir aqui à noite, podem vir, não tem iluminação. A única iluminação que tem é um poste aqui na frente. Essa rua não tem nenhuma iluminação”, relata.

Para ela, o bairro todo está abandonado. “O bairro inteiro está esquecido. Não é só uma parte ou outra, é o bairro inteiro esquecido”, afirma. Além da sensação de descaso, a moradora destaca o sentimento de injustiça diante dos altos impostos pagos. “É revoltante, porque a gente paga o IPTU, paga os impostos, e quer uma qualidade melhor aqui no bairro. É tudo muito caro e segurança, zero.”

A população aguarda por respostas e ações concretas do poder público. “Vamos ver se vai resolver mais uma vez, né? Porque fazem, vêm aqui, fazem pela metade, e o resultado está aí. O asfalto já está se desmanchando, as pedrinhas estão todas soltas, os carros passando toda hora… mais uma chuva que dá, já era”, conclui.

A comunidade espera que esta nova denúncia pressione as autoridades a finalmente concluir os trabalhos e devolver dignidade aos moradores do Jardim Mercadante.

 

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Imagem por:André Garcia/Canal 38

O advogado criminalista Paulo Martins, responsável pela defesa dos envolvidos na morte de Marcelo Henrique Dias Leite, de 27 anos, ocorrida no dia 11 de maio de 2025 em Arapongas, falou na tarde desta terça-feira (17) sobre o caso que gerou grande repercussão na cidade e em toda a região.

Um dos acusados foi preso nesta terça-feira em Apucarana, enquanto o outro apontado como coautor segue foragido, com mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

Confira a seguir os principais trechos da declaração do advogado ao repórter do Canal 38:

“Queridos telespectadores do Canal 38, residentes aqui na cidade de Arapongas. Mais um caso em que o patrocínio do meu escritório visa garantir justiça para todos os envolvidos. Meu cliente, agora preso, se apresentou espontaneamente há quase um mês, acompanhado por mim, junto com o outro envolvido, atualmente foragido, e mais três mulheres que testemunharam os fatos. Todos relataram o ocorrido em um bar na véspera do Dia das Mães, onde, infelizmente, um jovem perdeu a vida.

Deixo aqui meus sinceros pêsames e condolências à família da vítima, um rapaz de apenas 27 anos. O caso corre sob sigilo, e hoje, não para minha surpresa, vimos mais uma vez um cidadão que colaborou desde o início sendo preso preventivamente, mesmo com total disposição de responder ao processo em liberdade. Ele poderia ter recebido medida cautelar diversa da prisão, como uso de tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar.

As câmeras do estabelecimento registraram os acontecimentos: uma briga generalizada envolvendo o coautor, que foi agredido por mais de duas pessoas. Ao presenciar a cena e acreditar que também seria atacado, meu cliente pegou um pedaço de madeira, resultando na fatalidade. Todos os envolvidos estavam alcoolizados e a situação fugiu do controle.

Importante destacar que a imagem que circula nas redes identifica apenas um dos meus clientes. Ainda assim, por boa-fé e consciência, ambos decidiram comparecer à delegacia, acompanhados de testemunhas, e relataram os fatos conforme registrado pelas câmeras internas e externas.

Mesmo colaborando com as investigações, dois dos envolvidos tiveram a prisão decretada. Outras pessoas ainda estão sendo investigadas, incluindo um indivíduo que furtou o celular da vítima após ela já estar caída, sem relação com meus clientes. A defesa aguarda decisão da Justiça nos próximos dias sobre o pedido de revogação da prisão. O caso continua em investigação pela Polícia Civil de Arapongas.

Seguiremos confiando no trabalho da Polícia Civil, conduzido por um delegado competente. Agora, com base na primariedade, residência fixa, vínculo empregatício e apresentação espontânea do meu cliente, ingressaremos com o pedido de revogação da prisão preventiva. Ele possui todas as condições legais para responder em liberdade. Sua esposa, inclusive, esteve hoje no presídio levando roupas e produtos de higiene pessoal.”

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A Polícia Militar de Londrina isolou, na manhã desta quarta-feira (18), uma área de mata entre os bairros Jardim Cristal e União da Vitória, após o corpo de um homem ser encontrado em avançado estado de decomposição. A descoberta foi feita por um morador da região, que passava pelo local a caminho do trabalho.

Segundo a PM, o homem utilizava uma trilha que liga as duas comunidades, quando sentiu um forte mau cheiro vindo da vegetação. Ao se aproximar para verificar o que era, acabou se deparando com o corpo caído em meio ao mato.

De acordo com as primeiras informações, trata-se possivelmente de um homem idoso. O corpo apresenta características como cabelos grisalhos e uso de dentadura, o que pode ajudar na identificação. A região onde ele foi encontrado é considerada um local ermo, sem iluminação pública e com pouco movimento, o que dificulta o levantamento de informações.

A Polícia Científica e a Polícia Civil foram acionadas, assim como o Instituto Médico Legal (IML), que fará a remoção e análise do corpo. Até o momento, não é possível afirmar a causa da morte. Como não há testemunhas, a polícia trabalha com diversas hipóteses.

Moradores que têm parentes desaparecidos devem procurar o IML de Londrina para possíveis reconhecimentos. A Polícia Militar reforça que qualquer informação que possa ajudar na identificação da vítima ou nas circunstâncias do caso pode ser repassada de forma segura e anônima pelos canais oficiais.

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