Na madrugada desta terça-feira (09), a ativista Renata Borges evidenciou preocupantes casos de vulnerabilidade social e descaso na saúde em Apucarana. Durante sua visita ao barracão da Vila Regina, local frequentado por pessoas em situação de rua, Renata deparou-se com uma situação delicada, identificando três indivíduos com sintomas de dengue, sendo Michele, uma mulher de 38 anos em estado de vulnerabilidade extrema.

O relato da ativista revela que Michele, após aguardar atendimento na UPA, teve que deitar no chão devido à dor intensa e à demora no atendimento, mesmo com a UPA não estando lotada. A demora no atendimento, mesmo em unidades de saúde, é destacada como um problema que vai além da desumanidade.

Renata expressa preocupação não apenas com os sintomas da dengue, mas também com a falta de acesso à água potável por parte dessa população vulnerável, agravando ainda mais a situação.

A ativista critica a Assistência Social, que entrou em recesso em 23 de dezembro e retornou apenas em 02 de janeiro de 2024, deixando pessoas vulneráveis à espera por quase duas semanas, como se isso fosse possível. A denúncia de Renata Borges destaca a urgência de ações efetivas para enfrentar a vulnerabilidade social e melhorar as condições de saúde em Apucarana. Essa situação levanta questionamentos sobre a eficiência da administração municipal em lidar com questões emergenciais e destaca a necessidade de intervenção.

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