Uma tragédia abalou Arapongas na madrugada desta segunda-feira (27), por volta das 2h50, na residência localizada na Rua Azulão Verdadeiro, no Jardim Universidade. Alanis Hazielly Corniani, de 18 anos, foi vítima de um trágico incidente envolvendo um disparo de arma de fogo, resultando em sua morte.

O namorado da vítima, João Marcos de 19 anos, foi preso pela Polícia Militar de Arapongas e encaminhado à 22ª SDP para ser autuado pela autoridade policial.

DETALHES DO DEPOIMENTO

O rapaz, acusado do disparo fatal, prestou depoimento, oferecendo novas informações sobre os eventos que antecederam a tragédia.

Segundo o acusado, ao adentrar a residência, ele retirou a arma de fogo e a colocou sobre um sofá. Preocupado com a segurança, tentou desengatilhar a arma, momento em que ocorreu o disparo acidental que vitimou sua namorada. Imediatamente após o ocorrido, ele colocou a arma no chão e buscou auxílio médico para a vítima.

O relato do acusado durante o depoimento foi o seguinte:

“A hora que a gente chegou na casa dela que tem um sofazinho e a prima dela estava deitada no colchão da sala. Esse sofá eu retirei a arma e coloquei em cima do sofá, e falei: ‘Agora eu vou desengatilhar ela, porque tenho certeza que está engatilhada.’ A hora que eu peguei para desengatilhar, assim a hora que estava tentando fazer força e coloquei no meu peito para puxar para fazer mais força para tentar desarmar foi nesta hora que aconteceu o disparo.”

A prima da jovem, presente no momento do incidente, corroborou parte do relato do acusado, confirmando a presença da arma e detalhando a dinâmica dos momentos que antecederam o disparo fatal. Segundo ela:

“Eu estava em casa; ela estava dormindo. A gente estava dormindo de boa; aí, ele ligou no celular dela, desesperado, e falou para ela ir na casa dele, que os pais dele estavam brigando. Ela acordou, toda inocente, assustada, e foi pegou um UBER; ele disse que pagava. Aí, ela foi; eles ficaram um tempo lá. Quando ela voltou, voltou com ele de moto; aí, ele entrou para dentro de casa (ele nunca entra dentro de casa). Aí, ele entrou; eles acordaram em cima do sofá, ficou brincando com a arma. Aí, ela falou para ele guardar aquilo; ele já estava indo embora. Como que ia deixar de brincar daquele jeito? Aí, ele falou que não dava nada e foi mirou nela e atirou.”

A Polícia Militar encontrou o rapaz ajoelhado sobre a vítima ao chegar ao local, com uma pistola municiada com 10 cartuchos em sua posse. A investigação prossegue para esclarecer os detalhes do caso, enquanto o acusado João Marcos permanece detido à disposição da Justiça.

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