Um incidente chocante foi trazido à tona pelos pais preocupados, cuja filha de apenas seis anos foi supostamente humilhada na frente de colegas e autoridades escolares em uma escola de Apucarana. O relato detalhado do pai, enviado em áudios para a ativista Renata Borges, expõe a grave situação enfrentada pela criança em sua instituição de ensino.

De acordo com o relato angustiado do pai, sua filha teria sido acusada injustamente de derrubar macarrão no chão durante a hora do almoço na Escola Municipal Dinarte Pereira de Araújo, localizada na Rua Paulo Setúbal, Parque Biguaçu em Apucarana. Segundo a alegação dos pais e da própria criança, conforme áudio recebido pela reportagem, ela foi obrigada a varrer o chão do refeitório na frente de todos os seus colegas, como forma de punição pela suposta infração.

Em meio à indignação e preocupação do pai, surge uma questão ainda mais alarmante: seria essa uma prática comum na escola? Ele sugere que sua filha vem sendo alvo de perseguição há algum tempo, mencionando uma reunião anterior com os pais sobre brigas entre colegas, das quais sua filha não estava envolvida.

Os áudios enviados pela criança, que descrevem o incidente com clareza e angústia, corroboram as alegações do pai e destacam a gravidade do tratamento dispensado à criança na escola. Além disso, o pai menciona que chamou a Polícia Militar para intervir na escola, indicando a seriedade do incidente.

Segundo relato da criança ao pai: “Eles fizeram eu varrer porque acharam que eu tinha jogado o macarrão com molho, mas eu peguei sem molho. Ah, pai, na escola me fizeram varrer o chão, mas eu não joguei o macarrão. Daí, daí eles acharam que era eu que tinha jogado. Aí ela falou que eu ia ter que varrer o chão porque as três alunas disseram que eu tinha jogado, mas elas estão mentindo”, disse a criança, que não quer mais estudar na escola.

Diante dessas revelações perturbadoras, é imperativo que as autoridades educacionais e os órgãos competentes investiguem imediatamente o ocorrido. A atuação das autoridades é fundamental para garantir que casos de humilhação e negligência como esse não fiquem impunes, e que providenciem a transferência da criança para outra escola, uma vez que ela se recusa a voltar à atual instituição.

O Canal 38 está acompanhando de perto o desenrolar dessa situação e se solidariza com a família afetada. Não podemos permitir que nossas crianças sofram humilhações e injustiças em ambientes educacionais, onde deveriam estar seguras e protegidas.

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