Moradores de Apucarana estão revoltados com o Hospital da Providência devido a relatos de desrespeito no atendimento aos pacientes. Uma denúncia recente expôs uma situação alarmante de descaso, onde uma paciente aguardou por horas sem receber o devido atendimento médico, sofrendo com o descaso e a falta de consideração por parte dos profissionais de saúde.

Segundo os relatos, uma mulher, acompanhada por sua filha, Ana Cristina Fernandes, dirigiu-se ao Hospital da Providência com uma carta do posto de saúde para realizar um ultrassom. No entanto, mesmo após horas de espera, o atendimento foi negligenciado. O médico responsável demorou horas para avaliar a paciente e, mesmo após constatar a necessidade de exames, a demora persistiu.

A paciente, que já estava desde o dia anterior em jejum, foi privada de se alimentar e, somente às 18:00, pôde realizar os exames prescritos pelo médico. A espera prolongada e a falta de comunicação eficaz levaram a uma situação de desespero, onde a paciente ameaçou remover os acessos do braço caso ninguém viesse avaliar seu estado de saúde.

A filha da paciente relatou: “Minha mãe foi lá com uma carta do posto de saúde e chegou para fazer um ultrassom por volta das 9:40 da manhã. O médico só a avaliou ao meio-dia e disse que passaria o ultrassom, além de pedir exames de sangue e urina. Às seis da noite, finalmente realizaram os exames, e ela só pôde comer a janta do hospital, pois o médico não permitiu o almoço alegando que ela precisava estar em jejum por 4 horas, mesmo já estando há 12 horas sem comer. Mesmo assim, ignorou e realizou o exame às 18:00. Ela saiu de lá por volta de 1:30 da madrugada, pois foi à recepção indignada e ameaçou remover o acesso do braço caso ninguém fosse verificar o resultado. O médico então verificou o resultado e disse que não havia nada de errado e que ela estava liberada, mas deveria retornar às 6:40 da manhã do dia seguinte para outro ultrassom. O médico que realizou o exame disse que era ovário infeccionado, mioma no útero e dois cistos enormes. O laudo não foi liberado, e ela está aguardando a boa vontade do médico em verificar o resultado e orientar sobre os próximos passos.” questionou.

Este caso não é um incidente isolado. A comunidade de Apucarana denuncia uma série de problemas recorrentes no Hospital da Providência, incluindo longas esperas, falta de comunicação entre os profissionais de saúde e negligência no atendimento aos pacientes. As autoridades competentes devem investigar essas denúncias e garantir que medidas adequadas sejam tomadas para melhorar a qualidade do atendimento e o respeito aos pacientes.

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