Imagem por: IPARDES

O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) divulgou a edição 2024 das projeções populacionais para os municípios do Paraná. Os números escancaram o reflexo de uma gestão ineficiente em Apucarana, que enfrenta um cenário de declínio populacional nas próximas décadas, enquanto Arapongas desponta com crescimento.

Apucarana e Arapongas: Projeções

Entre os destaques do estudo está a inversão de posições entre os municípios vizinhos. Atualmente, Apucarana possui a maior população, com 134.305 habitantes projetados para 2025. Entretanto, até 2050, a cidade deve sofrer uma queda para 127.056 habitantes, enquanto Arapongas crescerá para 133.859, ultrapassando Apucarana.

As projeções, baseadas no Censo Demográfico de 2022, utilizam o método de Relação de Coortes, que analisa mudanças demográficas a partir da estrutura etária e de sexo.

Tendências Demográficas no Paraná

Entre 2025 e 2050, 43% dos municípios paranaenses (170 localidades) devem manter taxas positivas de crescimento, enquanto 30% (118 municípios) seguirão em declínio populacional.

Mesmo grandes centros como Curitiba enfrentam redução, com projeção de queda de 1,82 milhão de habitantes em 2025 para 1,73 milhão em 2050. Londrina e Maringá também apresentam oscilações, embora mantenham relevância regional.

Envelhecimento Populacional: Um Desafio

O estudo ressalta o aumento expressivo da população idosa no Paraná, um fenômeno que demandará políticas públicas focadas em saúde, habitação e mobilidade urbana, especialmente em municípios com declínio populacional, como Apucarana.

Responsabilidade e Planejamento

A decadência populacional de Apucarana é um alerta sobre o impacto de políticas públicas mal conduzidas. A atual gestão precisa rever prioridades para evitar que a cidade perca espaço em competitividade regional e qualidade de vida para seus moradores.

Acesso aos Dados

Os dados completos estão disponíveis no site do IPARDES (www.ipardes.pr.gov.br) e em suas redes sociais. A revisão 2024 reforça a necessidade de compreender as tendências demográficas para o planejamento eficaz do futuro dos municípios paranaenses.

A questão que permanece é: até quando Apucarana seguirá refém de políticas ineficientes, enquanto seus vizinhos avançam?

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