Na sessão desta quarta-feira (05), o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Danylo Acioli, levantou questões cruciais para o município, abordando tanto a saúde quanto a gestão esportiva. “Falta responsabilidade, falta transparência e sobra vaidade. O fardo dos lúcidos é carregar a verdade, e a verdade hoje é clara: estão boicotando a abertura do novo hospital de Apucarana”, criticou o presidente.
Acioli destacou a aprovação de projetos, incluindo um de sua autoria que propõe a criação de um plano de monitoramento para pacientes com diabetes tipo 1 e 2. O objetivo é implementar um sistema digital para controle da doença, garantindo mais dignidade aos pacientes. “Essa é uma política pública essencial, especialmente para crianças que descobrem a doença já em estado grave, muitas vezes na UTI”, ressaltou.
O principal tema abordado pelo vereador, no entanto, foi a situação do novo hospital de Apucarana. Acioli denunciou um suposto boicote à abertura da unidade e afirmou que a Autarquia Municipal de Saúde notificou a empresa para que ela desocupe o prédio logo após um movimento popular ser organizado para cobrar a inauguração. “Isso não é atitude de quem quer abrir um hospital. Alegam risco estrutural, mas isso é mentira. Estive lá por uma semana e desafio as autoridades a abrirem as portas para a população ver”, declarou.
Segundo o parlamentar, a retirada da empresa que investiu no prédio pode gerar prejuízos milionários à prefeitura, que pode ser obrigada a devolver os valores. “Falta responsabilidade, falta transparência e sobra vaidade. O fardo dos lúcidos é carregar a verdade, e a verdade hoje é clara: estão boicotando a abertura do novo hospital de Apucarana”, criticou.
Além das questões da saúde, Acioli também cobrou explicações sobre a gestão esportiva do município. Ele denunciou que mais de 30 corredores, incluindo crianças, ainda não receberam os prêmios da tradicional prova realizada em 28 de janeiro. “Não pagar um prêmio de R$ 500 para atletas que se dedicaram é um desrespeito. A Secretaria de Esportes foi a última a ser escolhida nesta gestão, mas isso não pode significar que o esporte não tem prioridade nenhuma”, apontou.
Daylo Acioli também revelou que o Conselho Municipal de Esportes está inoperante, sem eleição realizada dentro do prazo, e que verbas estaduais destinadas ao setor estão paradas. “O Estado enviou R$ 130 mil para apoiar atletas amadores e associações esportivas, mas os recursos continuam sem destinação definida. E por quê? Está aí a pergunta para a Secretaria de Esportes responder”, finalizou.