Após uma denúncia e flagrante contundente feita pela ativista Renata Borges na quinta-feira (04), Ás 16h20 no Núcleo de Assistência e Tratamento da AIDS (NATA) de Apucarana está finalmente recebendo a atenção necessária por parte das autoridades municipais. O motivo da denúncia foram os problemas de infraestrutura, especialmente relacionados ao ar condicionado, que estavam comprometendo o armazenamento adequado dos medicamentos utilizados no tratamento do HIV/AIDS.
A ativista comprovou a denúncia ao constatar que o sistema de ar condicionado não estava funcionando e ao chegar no local nesta sexta-feira (05), registrou o processo de conserto do equipamento. Como forma de formalizar a situação e comprovar a veracidade da denúncia feita por Renata Borges, foi registrado um boletim de ocorrência, enfatizando a importância de uma intervenção rápida devido ao alto custo dos medicamentos em questão.
A preocupação da ativista Renata Borges reside no fato de que, caso os medicamentos não sejam armazenados corretamente, podem perder sua eficácia, comprometendo o tratamento dos pacientes. Isso poderia resultar em complicações futuras para aqueles que dependem desses medicamentos para sua saúde e bem-estar e até a morte.
Os relatos de Renata Borges, que ecoaram por toda a comunidade, revelaram que os medicamentos vitais para o tratamento do HIV estavam sendo armazenados de forma precária devido a falhas no sistema de refrigeração da unidade, que perduravam há meses. Com cada dose desses medicamentos custando em média 3 a 5 mil reais por pessoa, a situação era preocupante e colocava em risco a eficácia do tratamento dos pacientes.
Além disso, a denúncia também apontou falhas no atendimento, com casos de a unidade estar fechada antes do horário estipulado, conforme foi observado pela ativista Renata Borges durante sua visita à unidade, veja imagem:
Diante da gravidade das denúncias, a Prefeitura de Apucarana tomou medidas imediatas para resolver os problemas enfrentados pelo NATA. O ar condicionado foi consertado, reconhecendo a urgência em garantir condições adequadas para o armazenamento dos medicamentos e para o funcionamento regular da unidade.
A atuação rápida da Prefeitura após a denúncia demonstra a importância de ouvir as demandas da comunidade e agir de forma assertiva para solucionar problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos cidadãos.
RENATA COMENTA SOBRE A VISITA AO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA E TRATAMENTO PARA AIDS
“Estou aqui nesta sexta-feira (05), em frente ao NATA, Centro de Referência de HIV/AIDS e Hepatite.
Ontem, estive aqui por volta das 16h20, para tentar entender a falha no ar condicionado e hoje, enquanto estava aqui a partir das 14 horas, o problema com o ar condicionado foi resolvido. E qual é o problema de falar dessa temperatura? Porque medicamento que for armazenado de forma irregular deixa de ter a sua função.
E aí a gente está falando dos medicamentos de um valor alto de 3 a 5 mil reais e tudo isso vai impactar nos cofres das políticas públicas. Então, assim, quando eu recebi a denúncia e vim aqui no NATA foi para tentar entender.
A equipe do NATA é uma equipe reduzida. Então, as pessoas estão trabalhando até 16 horas. E aí fica meu abraço, minha solidariedade e o mais sincero cumprimento de força para esses servidores que estão aqui dentro do NATA, que estão trabalhando com uma equipe reduzida. Então, é muito triste você ver ausência de política pública e esquecimento de servidores. Mas é isso, nosso trabalho é fiscalizar e cuidar da nossa cidade.”
Julgamento Popular: A ativista Renata Borges desempenha um papel que deveria ser dos vereadores. O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, os quais interpretam o silêncio do prefeito Junior da Femac como uma forma de consentimento em relação às denúncias de irregularidades envolvendo empresas de sua propriedade e de seus familiares. Tais denúncias têm suscitado preocupações quanto à integridade e à transparência da gestão municipal, aumentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, cujo papel é fiscalizar a administração municipal. Neste ano eleitoral, eles serão avaliados pelos eleitores com base em suas ações.
Veja denúncia publicada ontem: