Nesta semana, veio à tona a intenção do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, de contrair um empréstimo no valor de R$ 50 milhões junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O pedido, que tem como garantia recursos provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), causou alarme na comunidade em geral.
O vereador Lucas Leugi, em entrevista ao Canal 38, alertou sobre a iniciativa do prefeito em obter um empréstimo de R$ 50 milhões, classificando-a como uma manobra inconsequente para tentar escapar de supostas irresponsabilidades financeiras e deixar uma herança maldita aos apucaranenses.
“Apucarana é uma das cidades mais endividadas do Brasil, resultado de erros cometidos no passado. A cidade se afogou em uma lama de dívidas e, na gestão atual, ao assumir um caixa de R$ 56 milhões, observamos um gasto inconsequente de dinheiro em áreas desnecessárias, como a contratação excessiva de cargos comissionados e a realização de muitos shows. Chega um momento em que as contas se acumulam, e a conta realmente chegou. O prefeito, de forma inconsequente, está tentando viabilizar junto ao BRDE um empréstimo de R$ 50 milhões, com garantias sobre o FPM e o ICMS. Se isso passar pela Câmara, será mais uma contratação de dívida. Nós, apucaranenses, independentemente de afiliação política, precisamos pensar no futuro de nossa cidade. Teremos que tomar uma posição quando esse assunto chegar à Câmara Municipal. É a hora de Apucarana identificar seus verdadeiros representantes, entender como cada vereador votará. Aquele que deseja prejudicar a cidade precisa mostrar sua posição, pois não há votação secreta. É crucial para o apucaranense saber quem realmente está ao lado desse prefeito que, infelizmente, está prejudicando a cidade. Faltam remédios, consultas, cirurgias, merenda escolar. Agora, a responsabilidade está nas mãos da Câmara, e é hora de os vereadores decidirem o futuro de Apucarana. Se esse empréstimo for aprovado, Apucarana ficará estagnada no tempo por mais de uma década”, alertou o vereador Lucas Leugi.
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