No sábado, dia 3 de fevereiro de 2024, uma cena foi testemunhada pela Polícia Militar de Arapongas durante um patrulhamento ordinário na Rua Amanaci, no Jardim Dona Martinha. Enquanto os policiais realizavam sua ronda habitual, avistaram duas pessoas, um homem e uma mulher, em atitude suspeita.

Ao perceberem a presença da viatura, a mulher, rapidamente colocou algo na boca e saiu pela rua acompanhada do homem. Essa atitude levantou suspeitas, principalmente pelo fato de estarem próximos a um local conhecido pelo tráfico de drogas e pelo grande fluxo de usuários.

Os policiais decidiram abordar o casal, ambos já conhecidos no meio policial pelo envolvimento com o tráfico e consumo de entorpecentes. Após uma revista pessoal nada de ilícito foi encontrado. No entanto, ao ser questionada sobre o que havia colocado na boca, a mulher admitiu que se tratava de uma pedra de crack. Ela afirmou ter feito isso por medo de ser abordada e presa.

Com autorização da mulher, os policiais retiraram da boca dela uma embalagem contendo uma substância similar a crack, envolta em papel alumínio. Mesmo após mastigar o entorpecente, ainda foi possível recolher e identificar a droga.

Devido ao risco representado pelo local e ao comportamento exaltado, os policiais optaram por conduzi-la à sede da 7ª Companhia Independente da Polícia Militar (7CIPM) para a confecção de um termo circunstanciado em seu desfavor. Foi necessário o uso de algemas para garantir a segurança de todos, conforme previsto na Súmula Vinculante N°11 do STF.

Na sede da unidade, a substância foi pesada e, após a conclusão do termo e obtenção do consentimento da mulher para comparecer à audiência, ela foi liberada no local com seus pertences.

Esse incidente chama a atenção para a gravidade do consumo de drogas na região e a necessidade de medidas para combater o tráfico e oferecer suporte aos usuários que desejam se livrar do vício. A atuação rápida e eficiente da Polícia Militar foi crucial para intervir nessa situação de risco e garantir a segurança pública.