A ativista Renata Borges disse ao Canal 38 que se as nomeações tiverem fins eleitorais, como a mudança de cargos para que o beneficiário fique mais tempos recebendo para depois se descompatibizarem para concorrer ao legislativo irá denunciar a Justiça.

A administração do prefeito Júnior da Femac, em Apucarana, tem sido alvo de críticas devido à continuidade das nomeações de cargos comissionados e à concessão de aumentos salariais, mesmo diante da escassez de recursos na área da saúde pública da cidade.

Essa prática tem gerado preocupações sobre a alocação de recursos em um momento crucial para o sistema de saúde municipal.

Nesta semana foi publicada mais uma nomeação retroativa datada de 02 de abril, para o cargo de Assessora Superintendente da Secretária, junto a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, com símbolo CC-01. Essa nomeação ocorre em um contexto em que a cidade enfrenta diversos desafios na área da saúde, incluindo superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), escassez de médicos, medicamentos e cirurgias, além de uma epidemia preocupante de dengue, considerada a maior do Paraná.

A persistência nas contratações e aumentos salariais para cargos de confiança levanta dúvidas sobre as prioridades da administração municipal em um momento em que a saúde pública requer atenção e recursos urgentes. Além disso, certas nomeações entram em conflito com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, o que levanta questões sobre a conformidade da gestão com as obrigações legais.

Diante das críticas e denúncias, o prefeito Júnior da Femac parece demonstrar pouco interesse em abordar publicamente as preocupações levantadas pela população e pelas autoridades. A falta de transparência e a continuidade das contratações muita das vezes em detrimento dos concursados agravam a situação e levantam questionamentos sobre a gestão do dinheiro público. Enquanto a comunidade enfrenta escassez de recursos essenciais, como o simples soro para tratamento da dengue, é percebido um investimento significativo em festas e eventos, o que aumenta a indignação da população. Essa discrepância entre a alocação de recursos para festas e a falta de recursos para necessidades básicas evidencia ainda mais a crise na gestão municipal.

A situação financeira preocupante é corroborada pela informação de que houve um saldo de 30 milhões de reais em restos a pagar no ano passado. Esse dado reflete uma gestão financeira problemática, que compromete a capacidade do município de atender às demandas da população de forma eficiente e adequada.

A ativista Renata Borges disse a reportagem do Portal 38 News que se as nomeações tiverem fim eleitorais, como a mudança de cargos para que o beneficiário fique mais tempos recendo para depois se descompatibizarem para concorrer ao legislativo e ou menos tenha sido trocado o cargo para parentes e companheiros e afins, irá denunciar a Justiça.

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