O trabalho humanitário muitas vezes se destaca como um farol de solidariedade em meio à escuridão das tragédias. Gilson, socorrista do SAMU na cidade de Arapongas, recentemente esteve envolvido em missões de resgate no Rio Grande do Sul, onde compartilhou sua experiência em uma entrevista exclusiva.

Gilson descreveu o cenário de destruição que encontrou no estado gaúcho. “Foi um cenário de guerra”, disse ele. “Eu nunca tinha visto tanta destruição em um só lugar, e não foi algo localizado, foi uma devastação que afetou todo o estado.”

Ele explicou que a equipe do SAMU foi acionada pelo GERAR (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências), com base em Joinville, Santa Catarina, por meio da Defesa Civil de Arapongas.

A missão inicial era para a cidade de Santa Maria, mas acabaram sendo redirecionados para Candelária, onde ocorreram vários deslizamentos de terra.

Gilson relatou que muitas pessoas ficaram ilhadas e em situação de risco, com falta de alimentos, medicação e até mesmo cadeirantes que precisavam de ajuda.

Ele ressaltou que a destruição foi tão intensa que muitos lares e animais foram afetados.

Um aspecto comovente foi a atuação dos cachorros, que, latindo intensamente, alertaram os moradores sobre a chegada da água em alta velocidade durante a noite, possibilitando que muitas vidas fossem salvas.

Quanto ao trabalho da equipe do SAMU, Gilson destacou a preparação e a estruturação da equipe, que incluía médicos e enfermeiros capacitados para lidar com situações de alto risco.

“Nós nos capacitamos constantemente para estar prontos para essas situações”, afirmou ele. O repórter Caio Andrade parabenizou a equipe que ajudou as vítimas de Rio Grande do Sul.

Por fim, Gilson expressou gratidão pela oportunidade de ajudar e elogiou o apoio contínuo recebido pela equipe do SAMU de Arapongas.

“Quando se trata de ajuda humanitária, não existem fronteiras”, concluiu ele. “Estamos sempre prontos para atender e apoiar, independentemente de onde seja necessário.”

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