Um ginecologista foi detido em Maringá sob suspeita de cometer abusos sexuais contra pacientes que atendia em seu consultório. Segundo a delegada Paloma Batista, responsável pelo caso, até o momento foram identificadas 8 vítimas.
A investigação revelou que os supostos crimes ocorriam nas dependências do consultório do profissional, conforme relatos das denunciantes.
A defesa do ginecologista informou que ainda não teve acesso ao processo, que está sob sigilo. Além disso, ressaltou que seu cliente nega veementemente as acusações e contesta a legalidade da prisão preventiva.
Durante o depoimento, o médico refutou as alegações e declarou que nunca ficava sozinho com as pacientes durante as consultas.
Contrariando a versão apresentada pelo profissional, a delegada afirmou que os relatos das vítimas à polícia apontam para um padrão de conduta semelhante. Segundo elas, após desenvolverem confiança no médico, passavam a frequentar as consultas desacompanhadas. Nessas ocasiões, o ginecologista alegava a necessidade de realizar exames íntimos e, enquanto as examinava, praticava os abusos.
“As vítimas relatam que, durante esses exames, o médico posicionava-se atrás delas e friccionava os órgãos genitais. Todas mencionam ter ouvido uma respiração ofegante durante os abusos”, destacou a delegada Dr ª Paloma Batista.