A família de Elza Miguel Pereira, 73 anos, residente no Núcleo Residencial Afonso Camargo, está inconsolável após o falecimento da matriarca, que ocorreu após complicações de saúde e alegada suposta negligência médica no Hospital da Providência, em Apucarana. Lucas, neto de dona Elza, trouxe à tona a tragédia vivida pela família e clama por justiça diante do ocorrido.

Elza deu entrada no Hospital da Providência no dia 10, quarta-feira, apresentando quadro de icterícia e intensas dores. Segundo Lucas, o diagnóstico indicava a necessidade urgente de realização de uma CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) para amenizar o seu estado de saúde. No entanto, devido a complicações do quadro clínico, o procedimento não foi realizado imediatamente. O pedido só teria sido feito após ela ser transferida para a UTI e intubada.

Lucas expressa sua angústia e revolta diante da situação, ressaltando que não é a primeira vez que a família enfrenta uma perda trágica devido à alegada negligência médica. Há cinco meses, seu pai, de 70 anos, também faleceu em circunstâncias semelhantes, sem ter conseguido realizar exames que poderiam ter ajudado a resolver ou amenizar o seu quadro clínico.

“Minha avó e meu pai foram vítimas de negligência médica. É uma dor que dilacera o coração ver entes queridos partindo devido à ineficiência e falta de cuidado no atendimento hospitalar”, desabafa Lucas.

Ele também destaca o descaso enfrentado pela família ao tentar garantir os exames necessários para o tratamento de Elza. “Os médicos alegaram que alguns exames, como ressonância magnética e tomografia, não poderiam ser realizados devido ao peso dela. Após muita insistência e briga, apenas um dos exames foi feito”, relata. O sepultamento de Elza Miguel Pereira ocorreu em Grandes Rios.

A família de Elza espera que sua denúncia traga à tona a necessidade de uma investigação rigorosa sobre os procedimentos médicos adotados pelo hospital e que medidas sejam tomadas para evitar que outras famílias enfrentem o mesmo sofrimento pela negligência no atendimento hospitalar. A população de Apucarana têm sofrido com a saúde pública, como nunca antes na história da cidade.

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