Na última quinta-feira, 28 de março, a população de Apucarana testemunhou um cenário de desamparo e indignação. O repórter Márcio Silvestre percorreu a cidade e deparou-se com diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) fechadas, incluindo até mesmo a farmácia do SUS municipal e a prefeitura municipal. A justificativa apresentada foi um “ponto facultativo”, mas a saúde não observa feriados ou folgas. “Proibido ficar doente em Apucarana”, lamentaram os moradores.

A situação se agravou com o fechamento também de escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), deixando muitos pais sem opção para cuidar de seus filhos enquanto trabalhavam. O contraste entre o funcionamento normal do comércio e o fechamento desses serviços essenciais levanta questionamentos sobre as prioridades da administração municipal.

“As mães não têm onde deixar as crianças. É um descaso completo”, lamentou uma moradora ao Portal 38 News. As reclamações sobre o fechamento das UBS são recorrentes, apontando para um desrespeito com os mais necessitados. Algumas críticas são direcionadas ao prefeito Júnior da Femac, cuja gestão é descrita como desastrosa e marcada por casos de subcontratações duvidosas e falta de transparência.

Essa situação não apenas sobrecarrega serviços de emergência como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas também expõe a vulnerabilidade da população que depende do sistema público de saúde. Com mais de 382 dias desde a primeira denúncia sobre o hospital de Apucarana, feita pelo vereador Lucas Leugi e inúmeras denúncias subsequentes, a comunidade anseia por respostas e por uma mudança significativa na administração municipal.

Diante desse quadro, a expectativa é por uma liderança mais comprometida com as necessidades da população. Com apenas 275 dias restantes para o término do mandato do prefeito Sebastião, a esperança é por uma gestão que priorize o bem-estar e a dignidade dos cidadãos de Apucarana.

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