Uma denúncia recebida pela redação do Portal 38 News na quinta-feira (01) expõe uma situação preocupante envolvendo zeladoras e tias da Escola Professor Alcides Ramos, em Apucarana. Segundo relatos de mães que passaram em frente à escola, essas funcionárias estavam realizando trabalhos de pintura nas instalações da escola, mesmo algumas delas não estando em condições de saúde ideais para executar tal tarefa, especialmente sob o sol.

Essa situação levanta questionamentos sobre a gestão dos recursos humanos pela administração pública municipal. Segundo as informações recebidas, a prefeitura disponibiliza funcionários contratados para realizar esse tipo de trabalho, tornando lamentável que pessoas, algumas delas enfrentando problemas de saúde, estejam sendo designadas para atividades não condizentes com suas funções, especialmente quando a prefeitura possui funcionários concursados destinados a essas tarefas.

Essa denúncia expõe uma potencial falta de planejamento e cuidado por parte da administração pública em garantir condições de trabalho adequadas para seus funcionários. Além disso, levanta preocupações sobre a priorização de economia em detrimento da segurança e bem-estar dos trabalhadores.

É crucial que a administração pública reavalie suas políticas e procedimentos relacionados à terceirização de serviços, assegurando um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos os funcionários, independentemente de seu status de emprego. Essas questões devem ser abordadas com seriedade para garantir o respeito e a dignidade de todos os trabalhadores envolvidos. Deslocar funcionários comissionados de “confiança” para auxiliar no combate à Dengue o prefeito não determina; ao contrário, ela retira funcionários concursados, como observado no caso do esporte, conforme denunciado pela reportagem.

DENÚNCIA ANTERIOR

Em 13 de julho de 2023, o vereador Lucas Leugi fez uma denúncia semelhante envolvendo a Escola Papa João XXIII, em Apucarana, onde professoras estagiárias estavam pintando os portões da escola durante o período de recesso. O vereador apontou que isso configurava designação inadequada de função, uma vez que as estagiárias estavam realizando tarefas não relacionadas às suas atividades pedagógicas. Veja vídeo:

 

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