Uma tragédia que ocorreu na cidade de Arapongas, no sábado (30/03), quando um homem embriagado atropelou e tirou a vida de Ayron Felipe de Oliveira Barbosa, uma criança de apenas 4 anos. O incidente ocorreu na Rua Gavião Real, no Conjunto Padre Chico, e deixou a comunidade local consternada.

De acordo com informações do delegado chefe da Polícia Civil (PC) de Arapongas, Maurício de Oliveira Camargo, o motorista responsável pelo atropelamento pode responder por homicídio por motivo fútil. O condutor, que estava dirigindo um Volkswagen Gol, estava embriagado e não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no momento do acidente.

O garoto, que completaria cinco anos no próximo domingo (7/4), foi levado às pressas para o Hospital Santa Casa, mas, infelizmente, não resistiu aos graves ferimentos e veio a óbito. O Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana foi acionado para recolher o corpo da criança e realizou exame de necropsia.

O delegado, diante da gravidade do ocorrido, representou pela prisão preventiva do acusado, mesmo diante do temor de possíveis represálias da população. O motorista, após o atropelamento, deixou o local devido às agressões físicas sofridas por populares. No entanto, após ser submetido ao teste do bafômetro e receber atendimento médico, foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos.

O crime de homicídio, nesse caso, prevê uma pena de reclusão que pode variar de seis a vinte anos. A comunidade de Arapongas se encontra consternada com o trágico desfecho e aguarda por justiça diante desta dolorosa perda.

Delegado da Polícia Civil Dr. Maurício de Oliveira Camargo comentou o caso

“Na verdade, este fato ocorreu no plantão regionalizado que abrange a Décima Sétima Subdivisão de Apucarana com Arapongas, 22ª. O delegado plantonista de Arapongas deu o primeiro atendimento ali naquele momento.

Ele entendeu pelo delito culposo, ouviu o autor dos fatos e acabou libertando o acusado. Analisando as ocorrências deste final de semana, deparei com esse fato extremamente grave: uma criança de apenas 4 anos. Imediatamente, assumi a presidência deste inquérito policial e entendi a necessidade da perícia no veículo que já estava apreendido.

Também entendi por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel, pela forma que ocorreu o fato e de como ele dirigia o veículo embriagado, sem habilitação, pelo delegado plantonista, para o homicídio qualificado, representei pela prisão do autor, até mesmo para preservar a vida dele, este é o motivo da prisão, pela própria segurança do autor que corre risco em razão da revolta da sociedade. Até para preservar a segurança do autor. E eu aguardo a decisão da Justiça, que deve expedir o mandado de prisão e a Polícia Civil deverá, imediatamente, cumprir o que for determinado pela Justiça.

O acusado não tem antecedentes, mas isso não impede a prisão preventiva da ordem pública. E vamos ver o entendimento do Ministério Público, que é o dono da ação penal. Se ele entender que é homicídio doloso, pelo dolo eventual, para que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri na morte violenta como esta.

Vamos ver entendimento do Ministério Público. No dia 7, domingo, a criança completaria 5 anos. Imagine o desespero desta família.” comentou o Delegado Dr. Maurício.

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