Imagem por: Lucas Leal/Canal 38

O homicídio foi registrado na Avenida Mato Grosso, no Jardim Ponta Grossa na noite de terça-feira (08) em frente a uma loja de conveniência, em Apucarana. Alexsandro Lessi, de 35 anos, foi morto com um disparo de arma de fogo na cabeça, em frente a sua loja. O crime chocou moradores e comerciantes da região.

Segundo informações apuradas no local, a vítima foi surpreendida pelo atirador e não teve chance de defesa. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas, ao chegar, apenas pôde constatar o óbito do homem, que estava caído no chão, próximo à calçada do estabelecimento.

A Polícia Militar foi a primeira a chegar ao local, isolando a área para preservar a cena do crime. Em seguida, a equipe da Criminalística foi acionada para realizar a perícia técnica, e o Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana também esteve presente para recolher o corpo da vítima.

Na manhã desta quarta-feira (09), o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, concedeu entrevista à imprensa e explicou detalhes do andamento das investigações:

“Tomamos conhecimento, fomos até o local dos fatos. Acionamos também o Instituto Médico Legal e a Polícia Científica, para realizar a perícia no local. É um crime até um pouco diverso, praticado de maneira diferente dos que vinham acontecendo na cidade. A gente acredita, inclusive, que a arma utilizada não seja uma 9mm. Normalmente, nos outros homicídios as armas eram 9mm ou pistolas .40. Essa, até pela ausência de estojos no local, acreditamos que tenha sido um revólver, possivelmente calibre .22 ou .32, de baixo calibre.”

De acordo com o delegado, um único disparo acertou a vítima: “No local, tanto a Polícia Civil quanto os peritos criminais observaram que o Alexsandro foi alvejado por um único disparo de arma de fogo, que atingiu a região posterior da cabeça, atrás da orelha. Há informações de que entre quatro a cinco tiros teriam sido efetuados, mas apenas um atingiu a vítima.”

Marcus Felipe também falou sobre a coleta de provas e a importância da colaboração popular: “Estamos acionando novamente a Polícia Científica para complementar a perícia e buscando imagens de câmeras de segurança. Os investigadores estão em diligências para localizar imagens que possam ajudar a identificar o autor dos fatos. A população pode colaborar com denúncias anônimas pelo nosso WhatsApp, no número (43) 3420-6700. Toda informação é apurada e pode ser fundamental.”

Questionado sobre possível motivação, o delegado foi cauteloso, mas não descartou a relação com o tráfico: “Recebemos informações iniciais de que o crime poderia ter ligaç ão com o tráfico de drogas. Sabemos que a vítima foi presa por tráfico no final do ano passado e, inclusive, foi conduzida na semana passada à delegacia por envolvimento em uma ocorrência relacionada ao tráfico. No entanto, é muito cedo para afirmar qualquer coisa com certeza. Assim que tivermos elementos mais concretos, poderemos confirmar ou descartar essa hipótese.”

Por fim, o delegado reforçou que todas as informações obtidas no local e por meio de denúncias serão devidamente apuradas: “Estamos intensificando as investigações. Caso alguém tenha alguma informação, pode procurar a delegacia e falar comigo, com o delegado Ricardo Monteiro, da 17ª SDP, ou com o delegado André Garcia. Toda informação é valiosa e pode nos ajudar a responsabilizar o autor deste crime.”

A Polícia Civil segue investigando o caso. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

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