Em meio à pior pandemia de dengue já registrada na cidade, surge uma prática questionável que agrava ainda mais a situação: o desvio de servidores inicialmente designados para o combate às endemias para ocupar outros cargos. Essas decisões têm impacto direto nos esforços para conter a proliferação do mosquito transmissor da dengue, prejudicando a capacidade do município de lidar com a atual crise de saúde.

Os Agentes de Combate às Endemias (ACE), fundamentais no enfrentamento da dengue, desempenham um papel crucial na orientação da população e na identificação de focos de infestação. Contudo, a má alocação de recursos humanos reflete decisões administrativas equivocadas, resultando não apenas na falta de gestão eficaz, mas também em uma escassez de profissionais essenciais em um momento crítico para a saúde pública.

Enquanto a população sofre com a disseminação da dengue, é essencial que o prefeito Junior da Femac revise e corrija essa prática. O redirecionamento dos servidores de endemias para cargos distintos compromete não apenas a eficiência no controle da epidemia, mas também levanta sérias questões sobre a gestão pública responsável e transparente.

Apesar do prefeito ter formalizado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, comprometendo-se a cessar os desvios de cargos, as denúncias de irregularidades persistem nas reportagens do Canal 38. A situação requer medidas urgentes para realocar adequadamente esses profissionais, garantindo que desempenhem suas funções essenciais na contenção da dengue.

Além disso, a administração municipal deve avaliar e ajustar suas práticas de alocação de recursos humanos para assegurar uma resposta mais efetiva diante dos desafios emergenciais de saúde, incluindo a superlotação na UPA, falta de médicos, remédios, consultas e cirurgias eletivas. A população enfrenta, assim, a pior crise de saúde pública da história do município, exigindo ações imediatas para reverter esse cenário crítico.

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