O secretário de Estado da Saúde e deputado federal licenciado, Beto Preto, requisitou, nesta quinta-feira (25), a inclusão do envio das doses da vacina contra a dengue à Apucarana e outros municípios em situação epidêmica. Para o secretário, a diretriz estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) não contempla a realidade do Paraná em sua totalidade. O pedido foi realizado por meio de um ofício e enviado à pasta federal.

“A distribuição de vacinas apenas para as regiões de Foz do Iguaçu e Londrina não contempla o atua cenário da dengue no Paraná. Nós temos casos muito graves, números elevados de casos, principalmente em Apucarana, Paranavaí, Paranaguá, Maringá e Jacarezinho. Aproveitamos que o Ministério possa reconsiderar e ampliar as doses neste primeiro lote”, afirmou Beto Preto.

De acordo com o último boletim epidemiológico, Apucarana teve um aumento de 70% de casos positivos de dengue, registrando 1.602 confirmações. Os dados indicam a maior crise de dengue da história do município. Diante deste cenário, o secretário reforçou, ainda, a importância da participação coletiva no combate à dengue.

“A vacina vem para somar forças nesta luta. No entanto, entendemos que a participação ativa das pessoas é fundamental para superar esta crise, sobretudo quando consideramos que a maior parte dos criadouros do mosquito se encontram em ambientes domiciliares. Ações como a remoção de pneus ou recipientes que possam acumular água são indispensáveis para enfrentar essa doença. Não tenho dúvidas de que juntos iremos vencer a dengue”, destacou.

Inicialmente o público-alvo determinado pelo MS é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença, depois dos idosos, que não têm indicação de vacinação, neste momento, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

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