Diante do aumento de casos de dengue no município de Apucarana, o secretário de Estado da Saúde, e deputado federal licenciado, Beto Preto, determinou, nesta quinta-feira (18), a continuidade do “fumacê”.

Com a ação, o uso do fumacê, que inicialmente previa cinco ciclos, será estendido para sete passagens, somando um acréscimo de pelo menos dez dias de utilização do produto. Hoje o são 1.602 casos confirmados.

A medida é continuidade das ações já realizadas pela Sesa, com o repasse de recursos pelo Provigia em R$ 50 milhões para os municípios em 2023, com objetivo de também auxiliar no enfrentamento da dengue.

O secretário, no entanto, reforça que embora o fumacê seja importante, é a última intervenção diante da não realização do trabalho preventivo de campo por parte do município, com a retirada de utensílios e objetos inservíveis que possam acumular água.

“Estamos passando pela maior crise de dengue da história de Apucarana, o que reflete a ausência de ação da esfera municipal. O veneno do fumacê é uma medida paliativa, que atinge apenas o mosquito alado. Por isso, reforçamos também a necessidade do cuidado de casa em casa, principalmente pela eliminação dos focos e larvas do Aedes aegypti”, afirmou Beto Preto.

Desde a crise em Apucarana, com o início da epidemia, a Sesa vem reforçando ações e auxiliando o município. Além de recursos, o Estado enviou recentemente técnicos que visitaram unidades de saúde na cidade para orientar profissionais sobre o manejo clínico de pacientes, reforçando também o apoio e a identificação da doença.

Além disso, a 16ª Regional de Saúde de Apucarana notificou o município para dar início a mutirões de limpeza na cidade.

A Sesa também está trabalhando nas diretrizes de exigências sanitárias e assistenciais para eventual abertura de local de apoio e atendimento a pacientes com o quadro da doença no município.

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