Imagem por: Leonardo Sguarezi/SECOM

Transformações são notórias na antiga praça de embarque e desembarque do ferry boat na margem de Guaratuba, onde acontecem obras para melhoria da circulação e instalação do canteiro principal de atividades, para construção das peças que vão compor o tabuleiro da nova ponte.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística, avança nos serviços da nova Ponte Guaratuba-Matinhos e seus acessos, no Litoral. Está em andamento desde 27 de outubro a instalação do canteiro industrial e do canteiro administrativo, ao lado do ferry boat, na margem de Guaratuba.

Eles contemplam várias etapas ambientais e de engenharia, que acontecem de forma simultânea, como a supressão vegetal e o manejo de fauna, tarefas que abrem os terrenos para construção dos canteiros.

Também está em andamento a instalação dos tapumes; a execução dos novos acessos aos portos 1 e 2; e a execução das sondagens mistas e a trado. De acordo com o assessor do diretor-presidente do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, engenheiro fiscal da obra, os trabalhos estão correndo dentro do prazo para que seja cumprido o cronograma estipulado até a entrega da ponte.

“A importância de respeitar as etapas está ligada diretamente ao cronograma da obra, como evitar atrasos com retrabalhos que impactam no resultado final do projeto. Estamos seguindo o plano para entregar dentro dos 24 meses”, destaca o engenheiro.

Fernandes explica, ainda, que as modificações realizadas no acesso de Guaratuba, no desembarque do ferry boat, foram necessárias para ampliar e melhorar a circulação de veículos, pedestres e ciclistas, pois o canteiro industrial interrompe o acesso ao porto 1. “Para não limitar o acesso aos dois portos criamos um desvio que vai contornar o canteiro e atender aos desembarques de forma segura e facilitada, principalmente na alta temporada”, revela.

Além disso, as sondagens mistas e a trado também se fazem necessárias para entender a resistência do terreno, com a coleta de amostras que indicam a profundidade e qualidade do subsolo. “Os resultados revelam ao projetista que calcula o tipo de pavimento e a espessura a ser utilizada para não comprometer a qualidade da obra”, explica o engenheiro fiscal.

Outra atividade em andamento é a construção do canteiro administrativo, para receber as equipes que vão operar a obra no dia a dia até a sua conclusão. Cerca de 50 empregos diretos e indiretos estão ocupados pelas equipes construtiva e administrativa, além de biólogos e engenheiros ambientais.

Na sequência, já estão programadas novas atividades que vão fazer parte da rotina do empreendimento, como a chegada das balsas de apoio e também dos maquinários para iniciar a concretagem das vigas que vão sustentar a ponte.

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