Na tarde desta quarta-feira (28), servidores do SAMU de Apucarana denunciaram o uso indevido de uma ambulância do SAMU para o atendimento particular de parente do prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, com suspeita de Dengue. Segundo os denunciantes, os familiares não queriam que ele fosse encaminhado ao Hospital da Providência que seria o procedimento correto e, por determinação do prefeito, ele foi transferido para atendimento hospitalar em Londrina.

O servidor afirmou que encaminhará a denúncia ao secretário estadual de Saúde e ao Ministério Público, sobre o uso inadequado das ambulâncias do SAMU por parente do prefeito Júnior da Femac. Ele ressaltou a importância de separar os interesses públicos dos privados e que todos os apucaranenses devem passar pelos procedimentos adequados ao necessitar de atendimento hospitalar.

Segundo informações obtidas pela reportagem do Portal 38 News, o prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, está envolvido em mais uma controvérsia após o transporte de seu parente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para tratamento em Londrina, suspeito de dengue. O caso levanta preocupações sobre privilégios, desrespeito às regras de atendimento de saúde e improbidade administrativa.

Relatos indicam que o SAMU foi acionado para socorrer o paciente, que é parente do prefeito. Inicialmente, uma Unidade de Suporte Básico (USB), foi enviada a residência da família, mas posteriormente uma Unidade de Suporte Avançado (USA), acionada somente em casos de emergência, foi encaminhada. No entanto, o regulador optou por encaminhar a Unidade de Suporte Básico (USB) para o tratamento em Londrina, desconsiderando protocolos estabelecidos para casos suspeitos de dengue, o que evidencia um favorecimento indevido.

A ambulância do SAMU levou o parente do prefeito até o hospital de Londrina, mas inicialmente a instituição não o recebeu devido à falta de comunicação sobre sua chegada, o que evidencia irregularidade no procedimento. Posteriormente, às 18h20, o hospital o recebeu através do SAS, um benefício concedido pelo Governo do Estado, sem qualquer contrapartida financeira do servidor. O SAS garante cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar em todo o Estado do Paraná para o servidor público, seus dependentes e pensionistas, levantando suspeitas sobre outras possíveis irregularidades no processo.
O denunciante expressou indignação com a situação, destacando a falta de igualdade no tratamento entre os cidadãos. A falta de transparência no processo também foi criticada, levantando dúvidas sobre a imparcialidade do atendimento prestado pelo SAMU.

Este incidente destaca a importância da igualdade de acesso aos serviços de saúde e da transparência nos procedimentos de atendimento de emergência. Os servidores da Saúde esperam que as autoridades investiguem o caso e garantam tratamento justo a todos os cidadãos, independentemente de sua posição social ou política.

A reportagem do Canal 38 buscará nesta quinta-feira (28/02) contatar todas as partes envolvidas para que possam se posicionar sobre as denúncias de favorecimento e improbidade administrativa. Será solicitado o posicionamento do prefeito Júnior da Femac, da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenação do SAMU e demais autoridades competentes para esclarecer os detalhes e oferecer uma perspectiva equilibrada sobre o assunto. O objetivo é fornecer aos leitores uma cobertura completa e imparcial, garantindo espaço para todos os envolvidos apresentarem seus pontos de vista e defenderem suas posições.

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