Na tarde desta sexta-feira, vereadores de Apucarana se reuniram com pais, professores e moradores da região para discutir a possibilidade de fechamento da Escola Municipal Durval Pinto. A reunião contou com a presença do presidente da Câmara, Danylo Acioli, e do vereador Odarlone Orente, que foram ao local ouvir a comunidade e buscar esclarecimentos junto à Autarquia de Educação.
O vereador Odarlone Orente destacou a importância de o Legislativo estar próximo da população em decisões que impactam diretamente a vida das famílias.
“Hoje nós viemos aqui acompanhar essa reunião para entender um pouquinho os motivos, as razões que levam, a essa altura do campeonato, finalizando o ano e perto das rematrículas, a fazer uma discussão dessa. A comunidade escolar tem que ser ouvida, tem que participar de qualquer decisão que envolva as crianças, as famílias e os pais. Nosso papel é estar perto do povo, fiscalizar, debater e defender o que a comunidade pensa e precisa”, afirmou Odarlone.
O vereador ainda ressaltou que o fechamento de escolas deve ser o último recurso, e que o poder público precisa buscar soluções que ampliem, e não reduzam, o acesso à educação.
“Os serviços públicos, como saúde, segurança e educação, não devem regredir. Devemos sempre ampliar vagas e espaços. Por isso, estamos aqui para entender quais são as justificativas e buscar alternativas, já que há outras unidades em fase de conclusão, como a escola e o CMEI do Interlagos. O debate precisa ser sincero e com a participação dos pais, educadores e da comunidade”, completou.
Já o presidente da Câmara, Danylo Acioli, reforçou que a escola não deve ser fechada e defendeu que problemas estruturais sejam resolvidos com reformas, não com o encerramento das atividades.
“Quem faz o que é certo não precisa se esconder. Viemos aqui ouvir a comunidade e deixar o nosso posicionamento: escola não se fecha, escola se abre. Quando há um problema estrutural, a gente reforma. Ninguém abandona a casa porque o telhado tem goteira ou o piso está soltando. É possível fazer uma reforma ou um paliativo, mas fechar a escola é uma conversa muito ruim”, afirmou Acioli.
O presidente ainda elogiou a postura do prefeito Rodolfo Mota por abrir o diálogo antes de tomar qualquer decisão.
“Quero parabenizar o prefeito por ouvir a comunidade antes de decidir. Isso é maturidade política. Ele não veio aqui para comunicar uma decisão pronta, mas para ouvir a população. Defendo que a Escola Durval Pinto continue funcionando, pois são 292 crianças que dependem desse espaço. Fechar a escola agora seria desnecessário e injusto”, concluiu.
Durante a reunião, também foram debatidas possíveis alternativas, como reformas estruturais e redistribuição temporária das turmas, mas a posição dos vereadores foi unânime: a Escola Durval Pinto deve permanecer aberta e o diálogo com a comunidade precisa continuar até que uma solução definitiva seja encontrada.
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