Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Apucarana, na noite de segunda-feira (06), o vereador Lucas Leugi trouxe à tona um caso grave envolvendo uma servidora pública municipal que o procurou para relatar um possível assédio sofrido no ambiente de trabalho.

Em seu pronunciamento, Leugi destacou que, apesar do engajamento da Câmara com pautas locais, a situação exige atenção e medidas urgentes. Segundo o parlamentar, a servidora relatou que convive diariamente com o suposto assediador, já buscou órgãos da administração e não recebeu resposta ou proteção adequada até o momento.

“Eu devo acompanhar ela no Centro de Atendimento à Mulher (CAM), para garantir acolhimento e a solicitação de uma medida protetiva, para que esse assediador fique longe dela. É um assunto que precisa ser tratado com delicadeza e cuidado”, afirmou Leugi.

O vereador explicou que possui acesso ao boletim de ocorrência registrado pela servidora, além de uma carta escrita por ela detalhando os fatos. Ele reforçou que não citou nomes por questão de discrição, mas que o caso já é de conhecimento dos corredores da prefeitura.

“Chegou o momento de trazer à tona temas que ficaram por debaixo do tapete. Essa mulher, que trabalha diariamente, não pode continuar sendo vítima de assédio”, disse o parlamentar.

Leugi ainda destacou que a servidora possui 10 anos de carreira, dois filhos e busca garantia de seus direitos, lembrando que qualquer mulher vítima de violência no trabalho deve ter acesso a medidas protetivas.

O vereador alertou que, caso o problema não seja resolvido, poderá tornar públicos o boletim de ocorrência e os nomes envolvidos na situação:

“Se não tomarem providência, na próxima sessão trarei o boletim de ocorrência. Se essa mulher continuar sendo assediada, vou citar nomes e órgãos que deixaram de dar assistência”, afirmou.

Durante a sessão, Leugi também comentou sobre outros temas debatidos, como um requerimento da ASERFA, reforçando que irá estudá-lo profundamente antes de levar o debate ao plenário.

“É importante tratar todos os temas com clareza, com pontos de vista distintos. Mas a prioridade é garantir que essa servidora tenha seu direito protegido”, concluiu.

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