O vereador eleito de Apucarana, Guilherme Livoti, em entrevista ao Canal 38, comentou sobre sua atuação e a recente decisão do juiz Rogério Tragibo de Campos, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Apucarana, que estabeleceu uma multa de R$ 10 mil por mês aos vereadores da cidade pelo descumprimento de uma liminar que suspendeu o aumento salarial considerado irregular.
Livoti detalhou o processo, iniciado em julho, por meio de uma ação popular que questionou o reajuste auto-concedido pelos vereadores para vigorar ainda em 2024.
“Conseguimos, em julho, a suspensão do aumento irregular na Justiça, mas, mesmo assim, o presidente da Câmara descumpriu a decisão, pagando os valores reajustados nos meses de agosto, setembro e outubro. Informamos esse descumprimento no processo e pressionamos por providências. Agora, o juiz de direito, Dr. Rogério Tragibo, estabeleceu a multa para garantir o cumprimento da lei e da decisão judicial”, declarou Livoti.
Ele criticou a postura dos vereadores que, segundo ele, desafiaram não apenas a Constituição, mas também a Justiça. “É lamentável que Apucarana tenha chegado a esse ponto, com a necessidade de recorrer à via judicial para garantir o cumprimento do que é certo. Essa multa solidária de R$ 10 mil por mês para todos os vereadores que insistirem em pagar os salários com o aumento irregular é uma medida importante para moralizar a situação”, afirmou.
Livoti também ressaltou o significado da vitória judicial e o desejo de mudança manifestado pelos eleitores nas urnas. “O recado das urnas foi claro: as pessoas querem algo diferente, algo correto. Precisamos defender o que é certo e moralizar a nossa cidade”, concluiu.
A decisão judicial reforça a suspensão do aumento salarial irregular, reafirmando a necessidade de respeito às normas legais e à Justiça. Com a imposição da multa, espera-se que os vereadores de Apucarana passem a cumprir a determinação judicial, trazendo maior transparência e responsabilidade para a gestão pública municipal.