Na tarde desta quarta-feira (1º), equipes da Guarda Civil Municipal de Apucarana prenderam três mulheres suspeitas de furtar alimentos da Escola Municipal Fernando José Acosta, localizada na região do Sumatra. Além das prisões, uma caminhonete Saveiro e uma grande quantidade de alimentos foram apreendidos e encaminhados à 17ª Subdivisão Policial.
Segundo o GCM Pablo, comandante da ocorrência, a ação teve início após uma denúncia anônima recebida pelo 153, relatando que mercadorias furtadas da escola estavam sendo transportadas em uma Saveiro. As equipes se deslocaram até o bairro, localizaram o veículo e encontraram diversos produtos escondidos na parte traseira.
“A equipe da Guarda Civil Municipal recebeu uma denúncia anônima nesta tarde, via 153, dando conta que uma pessoa estaria ali na frente de uma escola no Sumatra. Essa pessoa relatou para nós que dentro dessa Saveiro havia algumas mercadorias, produtos de furto. As equipes da Guarda Civil Municipal se deslocaram até o local, fizeram um patrulhamento ali no bairro e acabaram localizando essa Saveiro. No interior dela, na capota traseira, foi localizado alguns sacos com várias mercadorias, produtos como arroz, macarrão, óleo e bastante carne. Essas mercadorias foram subtraídas de dentro da escola ali do Sumatra. Três mulheres foram presas pela equipe da Guarda Civil Municipal. Duas delas estariam em suas residências. As equipes foram até lá e, junto com a pessoa que fez a denúncia, recuperaram os alimentos que haviam sido furtados. Todas foram encaminhadas para a delegacia para os procedimentos cabíveis.”
De acordo com o GCM Pablo, as mulheres presas são servidoras concursadas do município e atuavam como colaboradoras dentro da própria escola. Ele destacou a gravidade do caso:
“Infelizmente são funcionárias concursadas aqui do município de Apucarana. É lamentável ver uma situação dessa. Pessoas que trabalham dentro da escola, em vez de cuidar das mercadorias, dessa comida que é feita para as crianças, estavam levando para suas casas. Segundo o relato de uma delas, já faz alguns dias que vinham subtraindo essas mercadorias de dentro da escola e levando embora.”
Questionadas sobre a finalidade do furto, as mulheres teriam relatado que os alimentos eram destinados ao consumo próprio. “Não passaram nenhuma informação de que venderiam ou repassariam para alguém. A princípio era para consumo delas mesmas. Algumas ficaram muito nervosas no momento, se lamentando pelo que tinham feito. Mas você vê que é inadmissível. Três pessoas, todas mães de família, praticando esse tipo de ato dentro de uma escola, quando deveriam zelar por esse local e pelos alimentos”, acrescentou Pablo.
O GCM também destacou a quantidade de alimentos furtados. “Foram vários pacotes de carne, provavelmente mais de 10 quilos, só nessa data em que foram presas e conseguimos recuperar. Não sabemos ao certo a quantidade que já havia sido levada em dias anteriores, mas elas confirmaram que a prática vinha acontecendo há algum tempo.”
Por fim, Pablo lamentou o caso, ressaltando que os alimentos deveriam ser destinados às crianças e ao preparo das refeições escolares. “Essas mulheres tinham que cuidar dos alimentos. São produtos para as crianças, para o dia a dia da escola, para o almoço e o recreio. Mas infelizmente elas estavam levando para suas casas. É algo muito triste de ver.”
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