Moradores do Jardim Ponta Grossa, em Apucarana, denunciam a falta de fiscalização da dengue, que perdura há mais de dois anos na região. O que antes era um ou outro caso isolado, agora se transformou em uma epidemia, com milhares de pessoas infectadas pela doença.
Os residentes reclamam que há mais de dois anos a fiscalização dos agentes de endemias está parada. Uma moradora pioneira da região relatou: “Faz mais de dois anos que não recebemos mais o pessoal da saúde que cuida das águas paradas. Na minha agenda, só consta uma visita, e foi em 2022.” A ação dos fiscais da dengue é crucial, pois garante que locais de vulnerabilidade e proliferação do mosquito Aedes Aegypti não se desenvolvam, interrompendo o ciclo de reprodução da doença.
É urgente que o chefe do executivo da cidade de Apucarana aborde essa questão e tome medidas efetivas para resolver o problema. A falta de recursos para a saúde pública e para o combate à dengue contrasta com os gastos excessivos, como os mais de R$ 1 milhão destinados à festa de aniversário da cidade. As denúncias feitas pelo Canal 38 ao longo dos últimos anos contra a administração atual, comprovadas por documentos e imagens, revelam um colapso iminente na saúde pública.
A situação é crítica, com a falta de recursos para áreas essenciais, como a saúde pública, enquanto a população enfrenta a escassez de médicos, remédios, exames, cirurgias eletivas e até mesmo soro para reidratação. O fato de a administração municipal fornecer uma receita para soro caseiro é uma evidência clara do descaso com a população.