Apucarana enfrenta uma grave crise de saúde pública devido à proliferação da dengue, com números alarmantes de casos e óbitos relacionados à doença. Segundo dados recentes divulgados na terça-feira (21) pelas autoridades de saúde, a cidade já registrou um total de 17.808 casos de dengue e 16 óbitos até o momento, sem considerar as subnotificações.

No entanto, especialistas alertam que esses números podem subestimar a verdadeira extensão do problema, devido à subnotificação causada pela demora no atendimento e à falta de realização de testes. Muitas pessoas podem estar sofrendo com os sintomas da dengue sem procurar ajuda médica ou realizar testes diagnósticos, o que dificulta o controle e o combate à doença.

A situação requer uma resposta urgente e coordenada por parte das autoridades de saúde, profissionais médicos e a comunidade em geral. É fundamental intensificar as ações de prevenção e controle da dengue, incluindo campanhas de conscientização, eliminação de criadouros do mosquito transmissor e garantia de acesso rápido e eficiente ao atendimento médico. No entanto, lamentavelmente, tais medidas não estão sendo adotadas, como se não houvesse uma epidemia em curso.

Além disso, é essencial que medidas de vigilância epidemiológica sejam implementadas para monitorar de perto a evolução da doença e adotar estratégias adaptáveis conforme necessário.

Diante desse cenário preocupante, a colaboração e o engajamento de toda a sociedade são fundamentais para enfrentar e superar essa crise de saúde pública e proteger a população contra os riscos da dengue. É imperativo que a administração municipal assuma sua responsabilidade e promova ações eficazes, incluindo ações de conscientização e combate ao mosquito, especialmente em locais públicos.

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