Após recentes denúncias sobre a precariedade no atendimento médico na UPA de Apucarana, servidores do SAMU trouxeram à tona novos problemas graves na estrutura e nas condições de trabalho da base do serviço de emergência. Relatos indicam que a situação do SAMU em Apucarana está em colapso, afetando tanto a segurança dos funcionários quanto a qualidade do atendimento prestado à população.

Segundo uma servidora, após a publicação de uma reportagem sobre o local — e mesmo sem resolverem os problemas revelados —, a coordenação do SAMU ficou irritada com o vazamento das informações, mas nada foi feito para resolver as questões. Ela também destacou o comportamento do prefeito, que aparentou ser calmo e educado em depoimento ao Ministério Público sobre as irregularidades divulgadas pelo Canal 38, mas que “parece um leão” ao telefone com os servidores.

Entre os problemas denunciados estão:

  • Falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e uniformes adequados para os profissionais, sem distribuição há anos e sem previsão de licitação, o que também não deve ocorrer esse ano.
  • Estrutura física em estado de abandono, com a base sem manutenção há mais de 10 anos, incluindo paredes emboloradas, vidros e janelas quebrados, portas danificadas e o uso de remendos improvisados com plástico e esparadrapo.
  • O bebedouro de água está sem manutenção.
  • Invasões constantes na base, inclusive por andarilhos, devido à falta de segurança, com muros baixos e fechaduras quebradas.
  • Sistema de esgoto entupido na rampa de descontaminação das ambulâncias, resultando no descarte inadequado de sangue, vômito e fezes de pacientes no piso da garagem, agravado em dias de chuva, o que representa risco ambiental e sanitário.

Os servidores também afirmam que as condições estão se tornando insustentáveis e pedem que providências sejam tomadas para garantir a dignidade e a segurança tanto dos trabalhadores quanto dos pacientes atendidos. Outro servidor acrescentou que a atual situação é a pior da história, afirmando que “nunca houve um prefeito tão indiferente com o SAMU como Junior da Femac” e denunciou o uso pessoal das ambulâncias, mencionando que o prefeito já utilizou os veículos como particular para transportar seu pai para o Hospital em Londrina.

A situação crítica na base do SAMU de Apucarana exige ações imediatas, e a população espera que as autoridades se mobilizem para evitar o colapso total do atendimento de emergência na cidade.

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