Samir Carvalho, o sargento que matou a esposa dentro de uma clínica médica em Santos, no litoral de São Paulo, enganou policiais militares para cometer o crime, conforme registrado pela Polícia Civil. Já a SSP-SP apresentou outra versão, indicando que os policiais encontraram a mulher morta e a filha do casal ferida por disparos de arma de fogo. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.
O crime ocorreu na Avenida Pinheiro Machado, no bairro Marapé. De acordo com a Prefeitura de Santos, Amanda Fernandes teve a morte constatada no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A filha do casal também foi atingida e socorrida à Santa Casa de Santos, que informou não ter autorização para divulgar o estado de saúde da criança.
Versão da Polícia Civil
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, Samir Carvalho soube que a esposa e a filha estavam em consulta médica na clínica. Amanda teria dito ao médico que o marido estava “atrás dela”. Por segurança, o profissional se trancou em uma sala com a mulher e a criança, enquanto acionava a Polícia Militar.
Ainda conforme o registro, quando os PMs chegaram ao local, Samir levantou a camisa para mostrar que não estava armado. No entanto, assim que o médico abriu a porta da sala, Samir pegou uma arma escondida em outro cômodo, passou por trás dos policiais e efetuou diversos disparos, atingindo a esposa e a filha.
O sargento também utilizou uma faca e, de acordo com o mesmo registro, desferiu cerca de dez golpes em Amanda, que morreu no local.