Após prometer uma gestão enxuta e eficiente, o prefeito Rodolfo Mota já nomeou 126 cargos comissionados, contrariando suas próprias promessas de campanha, o que levanta suspeitas de um “acordão” político.

Durante a campanha, Mota criticou o excesso de nomeações, utilizando Londrina como exemplo. Ele argumentava que a cidade vizinha, com mais de 600 mil habitantes, contava com apenas 80 cargos comissionados, enquanto Apucarana, com cerca de 130 mil habitantes, possuía mais de 300. No entanto, a realidade atual expõe a contradição de seu discurso: as nomeações continuam em ritmo acelerado, acompanhadas de aumentos salariais para os comissionados e a perpetuação da velha política que Mota prometeu combater.

População Frustrada

Apenas dois meses após assumir o cargo, a população se vê novamente diante de promessas vazias. “Não podemos aceitar que uma cidade como Apucarana tenha mais cargos comissionados que Londrina”, havia dito o Rodolfo Mota. A gestão de Mota já contabiliza 126 nomeações, e a expectativa é que esse número continue a crescer.

O problema não se limita à quantidade de cargos comissionados, mas também às escolhas feitas por Rodolfo Mota. A nomeação de seu ex-adversário nas últimas eleições levanta questionamentos sobre a continuidade de práticas políticas que muitos esperavam ver encerradas. O ex-prefeito, hoje declarado inelegível por oito anos pelo TRE, não deve voltar à vida pública por meio do voto, só se for também por nomeação, assim como seu candidato nomeado secretário nesta gestão.

O descontentamento com a gestão de Rodolfo Mota reflete a discrepância entre suas promessas de mudança e as ações concretas que vêm sendo tomadas. Ele afirmou que “destravaria a cidade e cuidaria das pessoas”, mas a realidade parece ser exatamente oposta.

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