Com foco no fortalecimento das ações preventivas, a 16ª Regional de Saúde de Apucarana encerrou nesta quarta-feira (10) o ciclo de cinco oficinas do programa “Previne Dengue”. O encontro foi realizado no auditório da Unopar, em Arapongas, reunindo cerca de 100 técnicos dos municípios de Sabáudia e Arapongas ao longo de todo o dia. As capacitações integram a campanha de prevenção e as ações do Diagnóstico Situacional da Atenção e Vigilância em Saúde (DISAVS).
O objetivo das oficinas é orientar as equipes municipais na construção de um Plano de Ação Municipal, levando em conta o cenário epidemiológico de cada cidade e reforçando estratégias de vigilância, assistência e controle da doença. As quatro primeiras etapas haviam ocorrido no campus da UTFPR, em Apucarana.
O diretor da 16ª Regional de Saúde, Paulo Vital, destacou a importância do trabalho integrado para evitar um novo cenário crítico na região. “Precisamos estar atentos a todas as medidas necessárias no combate à dengue. Trabalhamos para impedir que se repita a situação grave do ciclo 2023/2024, quando registramos mais de 44 mil casos e 79 óbitos na nossa área de abrangência”, afirmou.
Vital ressaltou que o verão preocupa devido ao aumento das temperaturas e das chuvas, condições que favorecem a proliferação do mosquito. “A saúde pública deve permanecer vigilante e mobilizar a população, reforçando todos os cuidados preventivos”, completou.
O secretário municipal de Saúde de Arapongas, Carlos Eduardo Arruda, o Cadu, participou da abertura e reforçou a relevância da capacitação técnica. “A orientação contínua da população sobre a eliminação de criadouros é fundamental, junto com uma atuação rigorosa da saúde pública para evitar casos graves”, avaliou.
Durante a oficina, o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Marcelo de Castro Viana, destacou a necessidade de ações firmes. “É preciso agir com rigor diante das fragilidades identificadas no diagnóstico situacional e adotar medidas rápidas e adequadas”, afirmou. Ele destacou ainda que, no período sazonal e epidêmico, o fortalecimento das equipes é essencial para o diagnóstico e manejo dos casos suspeitos. “Nosso objetivo é conter formas graves da doença e prevenir óbitos evitáveis”, completou.
As atividades fazem parte da agenda permanente de apoio técnico da Regional de Saúde, sob supervisão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
