Na tarde desta sexta-feira (08), moradores da Rua Noboru Fukushima, em Apucarana, entre outros locais, manifestaram sua revolta com uma obra mal planejada pela administração municipal. Próxima à Unidade de Atendimento Médico e ao Parque Biguaçu, uma rampa de acesso para cadeirantes foi construída, mas, surpreendentemente, não possui uma calçada para continuidade do trajeto. O espaço, cercado por terra batida e entulho, oferece risco de acidentes para quem depende da estrutura. Algumas rampas com calçadas têm entulhos, o que dificulta a passagem daqueles que necessitam dessa rota, e outras rampas levam a paredes e até ao córrego.

Indignados, os moradores enviaram imagens ao Canal 38 e expressaram sua insatisfação. “Como uma pessoa com deficiência vai usar essa rampa? Ela termina direto na terra, sem caminho adequado para o cadeirante seguir. Parece que a obra foi feita apenas para constar, sem pensar nas pessoas que realmente precisam dela, e outras levam até para paredes”, reclamaram os residentes. A situação gerou ainda mais frustração pela falta de planejamento e pela conclusão incompleta de uma obra que deveria garantir acessibilidade, mas, da forma como está, representa um perigo à segurança.

A gestão do prefeito Junior da Femac não escapou das críticas. “Essa administração tem deixado a desejar. Essa rampa inacabada é uma vergonha para uma cidade que se diz inclusiva e preocupada com as necessidades dos moradores”, desabafaram os moradores. A falta de continuidade e o descaso com o básico evidenciam um problema grave de infraestrutura e planejamento.

Após 605 dias desde as primeiras denúncias contra sua administração, envolvendo a terceirização de obras do hospital por empresas do próprio prefeito e seus familiares, Júnior da Femac continua em silêncio. As acusações variam desde irregularidades em obras públicas até questões sobre sua conduta administrativa. Com apenas 51 dias restantes do final de seu mandato, Junior da Femac enfrenta uma das gestões mais criticadas da história de Apucarana.

Com 61 denúncias já acumuladas, incluindo uma série de problemas administrativos, a gestão do prefeito Júnior da Femac está à beira de um colapso. A ausência de respostas e de ações concretas selam seu futuro político, consolidando sua imagem como um dos piores gestores da história do município. Embora não tenha ainda sido declarado inelegível pela Justiça, ele já foi julgado nas urnas pela população e dificilmente retornará à vida pública por meio do voto popular.

Siga-nos nas redes sociais:

Compartilhe: