Em entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (07/03), o prefeito Rodolfo Mota forneceu detalhes sobre o andamento da obra e a situação do Hospital de Apucarana. Acompanhado do secretário municipal da Saúde e do secretário municipal de Obras, Mota reafirmou que a construção do hospital ainda está inacabada, mas não explicou os alvarás concedidos ao prédio público.
Mota foi enfático ao afirmar que a versão de que o hospital estaria funcionando era uma “fake news” criada pela gestão anterior, que é do ex-prefeito Junior da Femac. “O que afirmaram ser um hospital municipal funcionando em Apucarana não é verdade”, declarou Mota, destacando que a operação do hospital depende de autorizações de órgãos superiores, como a Regional de Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde, que nunca foram informados sobre a obra em andamento.
Desocupação do Prédio
O prefeito Rodolfo Mota confirmou que a Prefeitura notificou a empresa para que desocupasse o prédio do hospital, o que ocorreu na última sexta-feira (07/03), quando a empresa retirou os móveis e equipamentos e entregou as chaves à administração municipal. Segundo informações foram para outro hospital no Rio Grande do Sul.
No entanto, o que o prefeito Rodolfo Mota afirmou foi exatamente o que a reportagem do Portal 38 News trouxe com exclusividade, tanto que a notícia teve ampla divulgação na mídia estadual. Porém, é importante destacar que o próprio prefeito tem noticiado de forma irresponsável, pois não explicou à população alguns detalhes essenciais. Não foi esclarecido, por exemplo, se existem irregularidades na licitação de concessão. Além disso, se a obra está inacabada, por que a construtora que realizou a obra ao custo de R$ 25 milhões não foi notificada para reparar a obra? E por que haviam funcionários da prefeitura realizando reparos, conforme dito pelo próprio prefeito?
Outro ponto crucial que ficou sem explicação é sobre os alvarás existentes que atestavam que o local estaria apto para funcionamento. Esses pontos deverão ser abordados na audiência pública proposta pelo presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Danylo Acioli, que trará à tona a verdade sobre a situação.
 
				 
											