Em meio a uma dívida municipal de mais de R$ 1 bilhão e uma crise na saúde pública, a administração de Júnior da Femac em Apucarana enfrenta críticas por continuar contratando cargos comissionados, enquanto a cidade lida com UPA e UBS superlotados, falta de medicamentos e de cirurgias eletivas.

Nomeações Polêmicas

Mais uma decisão contestada foi a nomeação de Assessor de Secretário de Serviços Públicos, em um cargo de confiança CC-02, retroativo a 10 de julho de 2024. A nomeação, feita em junho mas publicada posteriormente, levantou questões sobre a transparência e as prioridades da administração municipal. Críticos argumentam que, em meio à crise, essas nomeações demonstram uma desconexão com as necessidades urgentes da cidade.

Crise na Saúde

A situação da saúde em Apucarana é crítica. O único hospital da cidade e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) enfrentam superlotação, falta de médicos na Saúde Pública e escassez de medicamentos essenciais e de cirurgia eletivas. Em um cenário tão grave, a decisão de aumentar salários de comissionados com novas nomeações e seguir com novas contratações comissionadas levanta preocupações sobre a gestão dos recursos públicos e o compromisso da administração com a saúde da população.

Gestão Contestada

A gestão de Júnior da Femac está sendo cada vez mais questionada. A folha de pagamento da prefeitura continua a crescer, bem como a dívida do município, enquanto ações eficazes para enfrentar a crise na saúde, assim como em diversas outras áreas da administração, parecem estar em falta. Além disso, o prefeito tem sido criticado por não cumprir compromissos legais, como o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, deixando de convocar concursados enquanto continua a nomear comissionados.

Cenário Desafiador

Com apenas 120 dias restantes de mandato, a administração de Júnior da Femac está sob forte escrutínio. A percepção pública é de uma gestão marcada por decisões controversas e falta de respostas a diversas denúncias, inclusive aquelas envolvendo empresas ligadas ao prefeito e seus familiares. Este cenário coloca o prefeito e seus aliados em uma posição política desafiadora, com o julgamento popular iminente.

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