Na última sexta-feira (3), a Polícia Civil de Apucarana cumpriu três mandados de prisão relacionados ao desaparecimento de Cíntia Cristina Silveira da Costa , ocorrido há cerca de quatro meses. Ao mesmo tempo, uma nova frente de investigação se abriu, após a prisão em flagrante de um homem suspeito de cometer um homicídio durante a madrugada do mesmo dia.
A delegada da Mulher, Dra. Luana Lopes, destacou os avanços no caso Cíntia:
“Na sexta-feira, demos cumprimento a três mandados de prisão, sendo dois masculinos e uma feminina, todos de Apucarana, com o objetivo de ouvi-los e avançar nas investigações. Infelizmente, tudo indica que a Cíntia foi vítima de homicídio, mas ainda não localizamos o corpo. Recebemos denúncias e também utilizamos recursos de investigação, como quebras de sigilo telefônico, para tentar identificar os envolvidos. Continuamos com buscas em áreas apontadas, como o residencial Fariz Gebrim, mas até o momento não obtivemos sucesso. Pedimos que a população colabore com informações que realmente auxiliem, evitando boatos que atrapalham o trabalho policial.”
A delegada ressaltou ainda que o desaparecimento não tem indícios de ser voluntário, já que Cíntia, mãe de três filhos, sempre manteve vínculos familiares firmes:
“Pelo histórico e pelas informações da família, não acreditamos que ela tenha simplesmente desaparecido por vontade própria. Seguimos analisando celulares apreendidos e denúncias recebidas, para dar respostas à família e esclarecer os fatos.”
Já o delegado-chefe da 17ª SDP de Apucarana, Dr. Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, explicou que, no mesmo dia em que a equipe se organizava para cumprir as ordens judiciais relativas ao caso Cíntia, recebeu a informação de um homicídio ocorrido horas antes:
“Recebemos a notícia de que um dos alvos de mandado teria praticado um homicídio naquela madrugada. Apesar de se tratarem de situações distintas, priorizamos o cumprimento da ordem de prisão e mobilizamos cerca de 20 policiais. Localizamos o suspeito no Jardim Ponta Grossa e, durante diligências, conseguimos imagens em que ele aparece arrastando o corpo da vítima por mais de 100 metros. A partir dessas provas, chegamos à residência onde o corpo estava, na Rua Pedro Xavier, e o indivíduo foi preso em flagrante.”
Segundo o delegado, o investigado — natural de São Paulo e com passagens policiais por violência doméstica — confessou o crime com frieza e chegou a relatar que pretendia ocultar o corpo de forma brutal:
“Ele descreveu que usaria uma enxada e um facão para picotar e enterrar o corpo. A motivação, segundo o próprio relato, estaria ligada a uma discussão e a boatos de um possível relacionamento entre ele e a vítima, o que ele negava de forma agressiva. Inicialmente, estamos tratando o caso como homicídio duplamente qualificado, pelo motivo torpe e pela possibilidade de tortura. Aguardamos os resultados da necropsia para concluir a tipificação penal.”
As investigações sobre ambos os casos continuam em andamento, e a Polícia Civil reforça o pedido de colaboração da população com informações que possam contribuir de forma concreta para o esclarecimento dos fatos.
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