Imagem por: André Garcia/Canal 38

Na quarta-feira, a soldado Aline da Polícia Militar de Arapongas abordou questões relevantes durante a entrada dos alunos no Colégio Estadual Emílio de Menezes.

A patrulha escolar, parte de uma rotina de prevenção, visa garantir a segurança dos estudantes e combater atos de indisciplina e tráfico de drogas na região.

“Ao chegarmos para a rotina de entrada, notamos alguns elementos suspeitos nas proximidades do colégio. Eles não estavam uniformizados, o que chamou nossa atenção. Esses jovens estavam rodeados por alunos do colégio, durante o horário de transição entre os períodos matutino e vespertino. Com base em denúncias prévias sobre tráfico de drogas na área, decidimos fazer a abordagem”, relatou a soldado.

Durante a revista, um dos adolescentes informou que em sua pochete havia substâncias entorpecentes. “Localizamos a droga acondicionada de forma que levantou suspeitas de que seria destinada ao tráfico, principalmente em relação aos alunos que estavam saindo e outros que estavam entrando na escola”, explicou Aline. Os três menores foram apreendidos e encaminhados, juntamente com um responsável, à delegacia para a confecção do boletim de ocorrência.

A situação se repetiu durante o patrulhamento noturno. “Recebemos informações sobre alunos que não estavam entrando na primeira aula, mas sim na segunda, não por atraso, mas por outros motivos. Ao nos dirigirmos à biblioteca municipal, encontramos um grupo de seis adolescentes. Quatro deles estavam usando maconha. Durante a abordagem, apreendemos substâncias com alguns menores e um maior de idade”, disse a soldado.

A soldado Aline reforçou a importância do trabalho preventivo realizado pela Patrulha Escolar. “Estamos todos os dias, de manhã, à tarde e à noite, realizando ações de orientação e prevenção. Também atuamos com o Proerd, que visa educar os alunos sobre os riscos do uso de drogas. Porém, estamos prontos para a repressão quando necessário. Os adolescentes precisam entender que, se optarem por vender ou usar drogas, a nossa equipe estará preparada para agir”, afirmou.

Ela ressaltou que muitos desses jovens já estão envolvidos em atos criminosos, o que gera desconforto e desconfiança na comunidade escolar. “Precisamos da colaboração da comunidade escolar, dos vizinhos e dos comerciantes ao redor para que possamos continuar realizando essas apreensões e combater comportamentos criminosos. É essencial que a população faça denúncias”, concluiu a soldado.

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