A pergunta que fica é: por que a atual Administração Pública não toma medidas para fiscalizar o cumprimento do contrato, que claramente não vem sendo respeitado? Qual seria o verdadeiro motivo?

Na segunda-feira (10), a equipe do repórter Jonatam Battista, do Canal 38, foi chamada ao Terminal Urbano de Apucarana para atender ao desabafo de uma passageira que relatou ter sido maltratada por um motorista da empresa VAL, concessionária do transporte público da cidade.

“Foi uma situação hostilizadora, essa é a palavra. Eu fui hostilizada dentro do coletivo, na linha 215 – Jardim Catuaí, às 10h41 da manhã. O que aconteceu? Entrei no ônibus com outra pessoa e fui passar o meu cartão. Eu utilizo o cartão verde porque perdi o meu cartão azul. Antes, eu era estudante e tinha o cartão verde, faço recargas conforme necessário e utilizo normalmente. Ao apresentar o cartão na catraca, o motorista simplesmente gritou comigo: ‘Deixa eu ver esse cartão aí’. Eu respondi: ‘Pago a passagem normal, meu amigo. Bom dia’. Ele retrucou: ‘Você só tem direito a uma passagem’. Eu disse: ‘Moço, não sou estudante, pago a passagem normalmente e posso ir e vir a hora que quiser’. Ele insistiu que eu estava errada e continuou a me hostilizar.

Expliquei que pago R$4,80 como qualquer outra pessoa, mas ele seguiu me destratando, dizendo que eu queria confusão e que, se quisesse, tinha encontrado. Passei a roleta e a outra pessoa que estava comigo acabou pagando em dinheiro para evitar maior constrangimento. Ele seguiu me hostilizando da frente do ônibus.

Eu estava segurando no pilar próximo ao assento reservado para deficientes quando ele deu uma freada brusca, quase me derrubando, e seguiu com a hostilidade. Ao chegar no terminal, registrei minha reclamação com o fiscal. Espero que esse colaborador seja punido para que não faça isso com outras pessoas. Pagamos caro por um serviço péssimo.

Após procurar a direção, questionei qual seria a providência. Disseram que iriam averiguar, mas esse tipo de reclamação é recorrente e nada muda. Alguns motoristas seguem trabalhando normalmente.

Educação não é acessório de luxo. Se pagamos pelo serviço, devemos receber um serviço de qualidade. Pagamos R$ 4,80, então merecemos respeito, empatia e educação. Isso não se aplica apenas às mulheres, mas também às crianças, idosos, deficientes e a todos os passageiros. Estamos sendo lesados e desrespeitados por essa empresa.”

Após ouvir a versão da passageira, nossa equipe de reportagem procurou o supervisor responsável pelo terminal urbano. Ele informou que as imagens de segurança dentro do ônibus estão sendo analisadas e que, em breve, um posicionamento oficial será divulgado.

A pergunta que fica é: por que, a atual Administração Pública não toma medidas para fiscalizar o cumprimento do contrato, que claramente não vem sendo respeitado? Qual seria o verdadeiro motivo? Nova gestão, mas práticas antigas? Com a palavra, o prefeito Rodolfo Mota.

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