O Paraná será palco da 35ª Conferência Nacional da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), que acontece entre os dias 13 e 16 de outubro, em Foz do Iguaçu. Com o tema “Ecossistemas colaborativos e integrados à inovação global”, o evento reunirá representantes de parques tecnológicos, incubadoras, aceleradoras, centros de pesquisa e ambientes de inovação de todo o Brasil.
Além de sediar a conferência, o Paraná se destaca pelo protagonismo técnico: o Estado teve 13 artigos científicos e 25 relatos de experiência e boas práticas aprovados — o maior número de relatos entre todos os estados brasileiros.
“Esses números demonstram a maturidade, o alinhamento e o compromisso dos nossos ambientes de inovação com o desenvolvimento sustentável e tecnológico do Paraná”, afirma José Maurino Oliveira Martins, coordenador do Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação (Separtec).
Ao todo, foram aprovados 50 artigos técnicos, com o Paraná ficando atrás apenas de Minas Gerais (15 artigos). Já entre os 57 relatos de boas práticas, o Paraná lidera com folga (25), seguido de Minas Gerais (9) e Pernambuco (6).
Trabalhos e premiação
Os trabalhos selecionados serão apresentados em três formatos:
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Apresentação oral presencial
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Pôsteres digitais interativos
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Publicação nos Anais da Conferência
Os melhores trabalhos também participarão de sessões temáticas e concorrerão ao Prêmio de Melhor Trabalho da Conferência, que inclui certificado, inscrição gratuita para a edição de 2026 e créditos em cursos da Anprotec.
Apoio do Governo e preparação regional
Para incentivar a ampla participação paranaense, o Governo do Estado está custeando as inscrições dos autores com trabalhos aprovados. A preparação para o evento também incluiu seis encontros regionais, realizados ao longo do mês de julho, reunindo mais de 600 participantes em painéis, oficinas e apresentações.
Durante a conferência, o Paraná terá destaque com o “Espaço Paraná Mais Ciência e Inovação”, onde serão exibidas soluções de startups, projetos das sete universidades estaduais e ações em pesquisa aplicada, tecnologia e empreendedorismo.
Integração com a política estadual
Todas as ações estão alinhadas à Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Pecti), conduzida pelas secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Inovação e Inteligência Artificial (Seia). A política visa fortalecer os ecossistemas locais por meio da integração entre academia, setor produtivo, sociedade e poder público.
“A conferência é mais uma vitrine do potencial paranaense e reafirma nosso compromisso em transformar inovação em motor de desenvolvimento”, reforça Martins.