Uma situação inusitada e perigosa mobilizou equipes da Polícia Militar na noite de sábado (19), em Arapongas. Pai e filho foram presos por dirigirem sob efeito de álcool e colocarem em risco a vida de terceiros ao tentarem fugir de uma abordagem policial. Ambos foram encaminhados à Delegacia da 22ª Subdivisão Policial.

Segundo relato do Soldado W. Fernandes, da 7ª Companhia Independente da PM, a equipe estava em patrulhamento pela Avenida Gaturamo, quando, na altura da Rua Perdizes, foi abordada por motociclistas que denunciaram quase terem sido atropelados por um veículo Corsa branco, cujo condutor aparentava estar embriagado.

Diante da denúncia, os policiais iniciaram buscas pela região e localizaram o veículo suspeito nas proximidades de uma estrada de chão. Ao receber ordem de parada, o motorista tentou fugir pela via sem iluminação, mas acabou sendo interceptado.

O condutor, ao sair do carro, apresentava fortes sinais de embriaguez. A frente do veículo estava danificada, o que levantou ainda mais suspeitas. Enquanto os policiais realizavam a checagem dos documentos, um segundo carro se aproximou da equipe. Para surpresa dos militares, tratava-se do pai do primeiro condutor, que também apresentava claros sinais de embriaguez.

A equipe então ofereceu o teste do etilômetro a ambos. O filho registrou 1,10 mg/L de álcool no sangue, enquanto o pai marcou 0,87 mg/L – ambos acima do limite legal permitido. Os dois foram presos por crime de embriaguez ao volante.

Apesar de o Corsa não apresentar pendências administrativas, como não havia condutor habilitado para assumi-lo, o veículo foi recolhido ao pátio. Já o veículo conduzido pelo pai, um Renault Grand Tour, foi igualmente apreendido por estar com irregularidades na documentação.

Ainda conforme o soldado W. Fernandes, os dois colocaram em risco a segurança de diversas pessoas. Além dos motociclistas que denunciaram a situação, uma testemunha compareceu à delegacia e afirmou que quase foi atropelada por um dos envolvidos. A situação se agrava ainda mais pelo fato de que nenhum dos dois possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A Polícia Militar reforça que conduzir sob efeito de álcool é crime e representa grave ameaça à segurança pública. A ação rápida das equipes evitou possíveis tragédias naquela noite.

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