Pacientes em Apucarana estão enfrentando frustração ao tentar marcar exames essenciais, enquanto a clínica de imagens alega falta de vagas há meses. Tanto a Autarquia Municipal de Saúde quanto a clínica que realiza os exames parecem enganar os pacientes, que sofrem com o agravamento de suas condições de saúde.
A situação é alarmante e merece atenção urgente. A prestadora de serviços de saúde não está realizando exames essenciais, gerando indignação, especialmente entre os pacientes que estão sendo diretamente prejudicados. A ineficiência administrativa está resultando em um agravamento da saúde dessas pessoas, que não conseguem acesso aos procedimentos necessários.
Uma das principais críticas é sobre a agenda de exames. A empresa informou, através de um bilhete escrito à mão, que as agendas para os meses de julho e agosto estão lotadas, sem previsão de novos horários. “Estamos com a agenda de julho e agosto lotada e sem horário, portanto, venha no começo de agosto para agendar o exame em setembro”, afirmava o bilhete. Contudo, em setembro, os exames ainda não foram agendados, e o verdadeiro motivo da demora permanece obscuro. Para os moradores de Apucarana, essa situação é insustentável.
A situação é ainda mais crítica para a população idosa, que constitui uma parte significativa dos usuários do sistema de saúde local. Com problemas de mobilidade e saúde já fragilizada, muitos idosos têm sido obrigados a comparecer repetidamente à clínica, sem a certeza de que conseguirão agendar seus exames. “É inviável. Como esperam que idosos venham todos os dias para tentar agendar um exame?”, desabafou um denunciante.
Um morador relatou ter tentado marcar seu exame cinco vezes na clínica, sem sucesso. E ele não está sozinho; vários pacientes com guias emitidas pela Autarquia Municipal de Saúde enfrentam a mesma frustração. “A autarquia continua emitindo guias de autorização, mesmo sabendo que não há vagas. Parece que estão fazendo os pacientes de bobos”, criticou outro paciente.
A falta de exames está claramente agravando a saúde dos pacientes. Aqueles que precisam de diagnósticos e acompanhamento médico estão vendo sua condição se deteriorar, enquanto a Prefeitura de Apucarana não toma as medidas necessárias para resolver a situação. Casos graves envolvem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que requerem monitoramento contínuo, além de gestantes que dependem de ultrassonografias essenciais para o acompanhamento da gravidez.
Exames como a ultrassonografia transvaginal, que é vital para diagnósticos precisos em diversas condições, especialmente para gestantes, estão sendo afetados pela suposta falta de pagamento à prestadora de serviços que não agenda os exames. A demora pode trazer sérias consequências para a saúde da mãe e do bebê.
A saúde pública em Apucarana está em colapso, e os pacientes continuam sem respostas e sem a assistência médica necessária. Essa questão precisa ser tratada com urgência. A Prefeitura de Apucarana precisa regularizar os pagamentos à empresa responsável e garantir que os exames de imagem sejam agendados o mais rápido possível. A saúde da população não pode esperar.
Até o momento, a Prefeitura não se pronunciou sobre o atraso nos pagamentos, e a população segue aguardando por uma resposta que nunca chega.