Mamografia, ultrassonografia e ressonância permitem a identificação de lesões pequenas, muitas vezes imperceptíveis ao toque

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo – excluindo os tumores de pele não melanoma. Apesar de sua alta incidência, com estimativa de 770 novos casos/ano em Curitiba, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o diagnóstico precoce é uma das principais armas para aumentar as chances de cura e reduzir a mortalidade. A oncologista Alessandra Comparotto de Menezes, da Oncoclínicas em Curitiba, destaca que os exames de imagem – mamografia, ultrassonografia e ressonância – são fundamentais na jornada de rastreamento. “São exames que detectam alterações mamárias antes mesmo que se tornem palpáveis”, afirma. “O autoexame é uma prática de autoconhecimento, mas não substitui a mamografia nem outros métodos de rastreamento”, complementa.

Quando o câncer de mama é identificado precocemente, as chances de tratamento bem-sucedido ultrapassam 90%. “Nesse momento, o tumor ainda está localizado e pode ser tratado com intervenções menos agressivas, preservando a mama e a qualidade de vida da paciente”. Já o diagnóstico tardio está associado a tratamentos mais longos e complexos, com maiores chances de metástase e menor sobrevida. Além disso, a oncologista observa que conhecer o que pode aumentar a probabilidade de ter câncer de mama ajuda as mulheres e os profissionais de saúde a adotarem medidas de prevenção e vigilância mais eficazes.

“Nem todo fator de risco pode ser controlado — alguns são genéticos ou hormonais —, mas muitos estão relacionados ao estilo de vida, e pequenas mudanças podem reduzir consideravelmente o risco”, salienta Alessandra. Entre os hábitos que podem ser modificados estão: sedentarismo, sobrepeso e obesidade, principalmente após a menopausa; consumo excessivo de álcool – quanto maior a ingestão, maior o risco -; tabagismo e uso prolongado de reposição hormonal sem acompanhamento médico.

Porém, mesmo quem tem fatores de risco pode agir mantendo hábitos saudáveis e realizando os exames de rotina, como a mamografia. Da lista de condicionantes que não podem ser mudadas estão:

– A idade, pois o câncer de mama é mais frequente após os 50 anos;
– Ter mãe, irmã ou filha com câncer de mama, especialmente antes dos 50 anos; – Histórico pessoal de câncer de mama ou de lesões pré-malignas;
– Mutações em genes como BRCA1 e BRCA2, que aumentam muito a probabilidade de desenvolver a doença;
– Menstruação precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 55), porque significam mais tempo de exposição aos hormônios femininos, o que pode favorecer o surgimento de tumores hormoniossensíveis.

Principais exames de imagem:
– Mamografia: é o principal exame de rastreamento, indicado de forma geral para mulheres acima dos 40 anos. Entretanto, mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou fatores de risco genético podem necessitar de acompanhamento mais precoce e individualizado.

– Ultrassonografia mamária: indicada como complemento à mamografia, especialmente em mamas densas (mais comuns em mulheres jovens) ou quando há nódulos palpáveis.

– Ressonância magnética das mamas: utilizada em casos específicos, como em pacientes de alto risco ou quando os outros exames não são conclusivos.

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas&Co, um dos principais grupos dedicados ao tratamento do câncer no Brasil, oferece um modelo hiperespecializado e inovador voltado para toda a jornada oncológica do paciente. Presente em mais de 140 unidades em 47 cidades brasileiras, a companhia reúne um corpo clínico formado por mais de 1.700 médicos especializados na linha de cuidado do paciente oncológico. Com a missão de democratizar o acesso à oncologia de excelência, realizou cerca de 693 mil tratamentos nos últimos 12 meses. Com foco em pesquisa, tecnologia e inovação, a Oncoclínicas segue padrões internacionais de alta qualidade, integrando clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade, potencializando o tratamento com medicina de precisão e genômica. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Harvard Medical School, e mantém iniciativas globais como a Boston Lighthouse Innovation (EUA) e a participação na MedSir (Espanha). Integra ainda o índice IDIVERSA da B3, reforçando seu compromisso com a diversidade. Com o objetivo de ampliar sua missão global de vencer o câncer, a Oncoclínicas chegou à Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando sua expertise oncológica para um novo continente.

Saiba mais em: www.oncoclinicas.com.

 

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