Uma mulher relatou um episódio de agressão violenta ocorrido no dia 10 de novembro, em Bom Sucesso, que resultou em uma grave fratura na perna.
A vítima afirma que ainda não entende o motivo do ataque, que começou com uma discussão envolvendo dois adolescentes e rapidamente escalou para uma agressão física envolvendo outras pessoas. Ela procurou a delegacia de Jandaia do Sul nesta sexta-feira (22) para registrar um boletim de ocorrência, mesmo com as dificuldades de locomoção devido à lesão.
Segundo Viviane, ela e o marido foram agredidos enquanto estavam em um lanche. Durante o tumulto, seis pessoas teriam participado do ataque, e um dos agressores lançou uma pedra de paralelepípedo contra a perna dela, causando uma fratura exposta. A mulher precisou de uma cirurgia emergencial e permaneceu internada no Hospital da Providência, em Apucarana, por quatro dias.
Relato da Vítima
Em entrevista, Viviane Cristina descreveu os momentos de terror e os impactos da agressão:
“Foi uma pedrada, até agora não sei o motivo. Começou a discussão do nada com dois meninos de menor, que eu nunca tinha visto. Eu estava comendo um lanche, e foi a moça do lanche quem me socorreu. Juntaram seis pessoas contra mim e meu marido. Conheço o rapaz que tacou a pedra, ele já trabalhou comigo e é maior de idade. Ele não conhece meu marido, então não entendo o motivo.”
A vítima ainda revelou que um dos adolescentes acusou-a de agressão, mas negou as alegações:
“Conversei com a mãe de um dos meninos, e ele disse para ela que eu o agredi. Isso não é verdade. Eles me deram um soco, meu marido tentou intervir, e começou toda a confusão.”
Tratamento e Consequências
Viviane detalhou as consequências físicas e financeiras que está enfrentando após o ataque:
“Foi uma fratura exposta, o osso saiu para fora. A pedra não era muito grande, mas era um paralelepípedo que acertou minha canela. Fiz a cirurgia e tive que colocar um aparelho na perna. Vou precisar passar por outra cirurgia no dia 2 de dezembro. Não consigo andar, estou só na cama. Hoje, não consegui descer do carro na delegacia, e o delegado veio até mim para registrar o boletim de ocorrência.”
Ela também destacou como o episódio impactou sua vida profissional e familiar:
“Estou perdendo os dias de serviço, pago aluguel, água, luz, e, graças a Deus, meu marido está de férias, mas no dia 4 ele volta ao trabalho. Como vai ficar? Tenho um menino de 14 anos e não sei o que fazer.”
Pedido por Justiça
Viviane finalizou pedindo providências às autoridades:
“Quero uma providência. Essa situação é insustentável. Não é justo passar por isso e ficar sem resposta.”