Após mais de uma década foragida, uma mulher acusada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pela morte de sua própria filha foi finalmente presa no último sábado, 11 de maio. O caso, que estava suspenso devido à fuga dos denunciados, agora terá prosseguimento, trazendo à tona um desfecho esperado por muitos.
A ré, juntamente com seu então marido, é acusada de ter cometido o crime com o objetivo de obter a guarda do neto. As ações penais contra eles foram desmembradas, e cada um responde a um processo específico. O homem, apontado como coautor do homicídio, foi preso em 2023 e está aguardando julgamento pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, marcado para esta quarta-feira, 15 de maio.
A suspensão do processo ocorreu devido à fuga dos denunciados, conforme previsto no Código de Processo Penal. Durante esses 17 anos de fuga, o MPPR manteve o pedido de prisão preventiva para ambos.
A mulher foi capturada em Marilândia do Sul e encaminhada à Cadeia Pública Feminina de Londrina, onde permanece detida à disposição do Judiciário. O Ministério Público solicitará o andamento da instrução processual para que a acusada também seja submetida a um julgamento popular, buscando a devida justiça no caso.
O desfecho da prisão da mulher foragida traz esperança para a resolução desse caso de grande comoção pública. Com os desdobramentos judiciais que se seguirão, espera-se que a justiça seja feita em nome da vítima e de seus familiares, trazendo um encerramento apropriado para essa tragédia.