A madrugada desta segunda-feira (20) foi marcada por mais um grave caso de violência doméstica em Apucarana. Uma mulher de 41 anos foi brutalmente agredida e ameaçada de morte pelo marido dentro da própria residência, localizada na Rua Aimorés, no Residencial Sumatra II.
De acordo com informações da Polícia Militar, a equipe foi acionada via COPOM após vizinhos ouvirem gritos de socorro vindos da casa. Ao chegar ao local, os policiais ainda puderam escutar a vítima gritando enquanto o agressor, enfurecido, dizia: “você foi chamar!”.
Diante da situação, os militares pediram para que ambos saíssem da residência — que estava trancada — e, ao conseguir acesso ao interior, encontraram a mulher com marcas de ferimentos visíveis e em estado de desespero.
Segundo o relato da vítima, as agressões começaram ainda durante o almoço, após uma discussão motivada por ciúmes. O homem, identificado pela PM, passou a xingar a esposa e, durante o conflito, ela chegou a morder o nariz dele para tentar se defender. Em seguida, o agressor teria saído levando a chave do carro, da casa e do portão, deixando a mulher trancada.
Por volta da meia-noite, o homem retornou e retomou as agressões. Ele teria empurrado a vítima no sofá, colocado uma faca em seu pescoço — deixando um corte — e continuado a ameaçá-la, dizendo que mataria os supostos “machos” dela e que ela seria a primeira.
Ainda segundo o boletim, o agressor jogou objetos contra a vítima, tentou enforcá-la com uma camiseta e chegou a arrastá-la pelos cabelos para o quintal, repetindo frases de ameaça: “grita! Quero ver se alguém vem te ajudar! Vai todo mundo morrer!”.
A ação violenta só foi interrompida com a chegada da Polícia Militar, que realizou a abordagem e deu voz de prisão ao autor.
A mulher recebeu atendimento e, em seguida, foi encaminhada à Delegacia da Mulher, junto ao agressor, para os procedimentos legais cabíveis.
ALERTA
Se você é vítima de violência doméstica ou conhece alguém que esteja sofrendo, denuncie.
Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou procure a delegacia mais próxima. A denúncia é gratuita e pode ser anônima.
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