Um grupo de cidadãos de Apucarana está mobilizando a população por meio de um abaixo-assinado para exigir a inauguração do Hospital Municipal. A iniciativa, liderada por Magrão Cunha, Ciro Dias, Borges, Marcelo e Donizete, tem caráter voluntário e apartidário, buscando respostas da administração municipal sobre a demora na abertura da unidade de saúde.

O hospital já conta com a infraestrutura concluída. Somente por meio do deputado Arilson Chiorato, foram destinados R$ 5 milhões inicialmente, dos R$ 25 milhões investidos na reforma e construção do novo Hospital de Apucarana. Agora, mais R$ 20 milhões foram assegurados por meio de uma emenda parlamentar para o orçamento deste ano. No entanto, mesmo com a estrutura pronta, a unidade segue sem previsão de funcionamento, enquanto a cidade enfrenta um momento crítico na saúde pública, agravado pelo fechamento noturno de duas UBS no período noturno e também nos finais de semana.

Os R$ 25 milhões investidos na reforma e construção do hospital são recursos da população que permanecem sem uso. Além disso, o contrato de terceirização mantido com uma empresa baiana continua vigente, mesmo sem a prestação efetiva do serviço, o que levanta questionamentos sobre os motivos e interesses por trás dessa decisão do prefeito Rodolfo Mota.

Além da falta de atendimento, moradores denunciam que o modelo atual de triagem nos serviços de urgência está dificultando o acesso da população ao atendimento médico, já que, segundo relatos, os profissionais têm decidido quem deve ou não receber assistência.

Os organizadores do movimento reforçam que a iniciativa não possui vínculo com partidos políticos ou crenças religiosas, sendo um ato em defesa da saúde pública e do bem-estar da população de Apucarana e região. O grupo espera que o prefeito Rodolfo Mota se posicione oficialmente e explique os motivos da não abertura do hospital.

A mobilização segue ganhando força, e os participantes destacam que continuarão cobrando ações concretas até que a unidade entre em funcionamento e atenda às necessidades da população.