Moradores do Residencial Joaquim Vicente de Castro, em Apucarana, estão indignados com a falta de pavimentação asfáltica, que, segundo eles, foi prometida pela prefeitura em troca de terrenos recebidos por meio de uma permuta com a construtora responsável pelo loteamento. A situação, que havia sido aprovada pela Câmara Municipal, ainda não foi plenamente realizada, deixando a comunidade insatisfeita com os reparos superficiais feitos até o momento.

A prefeitura, conforme a Lei nº 053/2024, recebeu oito terrenos no valor de R$ 467.931,66, com o compromisso de pavimentar o bairro. No entanto, os moradores afirmam que, ao invés de uma pavimentação completa, estão recebendo apenas remendos com massa asfáltica de baixa qualidade. Uma moradora, visivelmente frustrada, relatou: “No documento diz que fariam o asfalto de verdade. Nossa rua está sem asfalto adequado, e eles jogam uma camada que mal tem um centímetro de espessura. Com a primeira chuva, isso vai embora. Tentamos contato com o prefeito, mas sem sucesso. Estamos desesperados e não sabemos a quem recorrer.”

A promessa de pavimentação foi formalizada em troca dos terrenos, e a expectativa era de que a obra solucionasse os problemas de infraestrutura do bairro. Entretanto, a comunidade alega que o serviço realizado não atende às necessidades e pode ser facilmente destruído com o tempo, devido à má qualidade do material utilizado.

Os moradores tentaram contato com o gabinete do prefeito Sebastião Ferreira Martins Júnior (Júnior da Femac) para obter esclarecimentos, mas não obtiveram respostas. Eles expressaram insatisfação com a gestão atual, acusando-a de omissão e desrespeito à população. Segundo os residentes, o prefeito tem evitado discussões sobre o tema, e a Câmara Municipal, onde a maioria dos vereadores já foi rejeitada nas urnas, também não tem cobrado uma solução adequada.

A comunidade, agora, busca apoio para garantir que a prefeitura cumpra com suas obrigações, entregando a pavimentação de qualidade prometida, e considera acionar o Ministério Público para responsabilizar os responsáveis pelo descaso.

O prefeito Junior da Femac, cuja administração é considerada uma das piores da história da cidade, não tem atendido às demandas da população. Em vez de agir, ele tem articulado na Câmara Municipal para evitar que um pedido de afastamento seja sequer lido no legislativo, o que representa uma falta de respeito tanto com a população quanto com a legislação. Muitos vereadores já foram responsabilizados nas urnas, visto que, pela primeira vez na história, apenas três foram reeleitos no legislativo de Apucarana. Se os vereadores não aprenderem com o resultado das eleições, poderão enfrentar um julgamento ainda mais severo no futuro.

 

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