Uma mulher de 21 anos, residente no Residencial Viverti, em Apucarana, entrou em contato com o Canal 38 esta semana para denunciar o descaso no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
“Cheguei na UPA às 14h e só saí às 23h. Fiquei esperando por horas para realizar exames e receber medicação. Eles não sabiam o que eu tinha e pediram para eu continuar aguardando. Fui consultada à tarde e, segundo eles, estava com uma infecção de garganta. Se fosse um caso mais grave, eu poderia ter morrido,” relatou a moradora, destacando a superlotação e a falta de agilidade no atendimento.
A denúncia levanta preocupações sobre a eficiência dos serviços de saúde em Apucarana, especialmente em um momento em que a UPA enfrenta críticas pela superlotação e longos tempos de espera.
Superlotação, falta de médicos, e escassez de medicamentos marcam a crise na saúde pública, enquanto nomeações de cargos comissionados levantam questionamentos sobre a gestão dos recursos municipais.
A situação da saúde em Apucarana é crítica. O único hospital da cidade e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) enfrentam superlotação. Falta de médicos na Saúde Pública e escassez de medicamentos essenciais e de cirurgia eletivas. Em um cenário tão grave, a decisão de aumentar salários de comissionados com novas nomeações e seguir com novas contratações comissionadas levanta preocupações sobre a gestão dos recursos públicos e o compromisso da administração com a saúde da população.
Gestão Contestada
A gestão de Júnior da Femac está sendo cada vez mais questionada. A folha de pagamento da prefeitura continua a crescer, assim como a dívida do município, enquanto ações eficazes para enfrentar a crise na saúde, e em diversas outras áreas da administração, parecem estar em falta. Além disso, o prefeito tem sido criticado por não cumprir compromissos legais, como o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, deixando de convocar concursados enquanto continua a nomear comissionados.
Cenário Desafiador
Com apenas 121 dias restantes de mandato, a administração de Júnior da Femac está sob forte escrutínio. A percepção pública é de uma gestão marcada por decisões controversas e falta de respostas a diversas denúncias, inclusive aquelas envolvendo empresas ligadas ao prefeito e seus familiares. Este cenário coloca o prefeito e seus aliados em uma posição política desafiadora, com o julgamento popular iminente.